Designed by @rattana.r / freepik
O turismo nacional sofreu queda de 50,5% no faturamento de junho, em relação ao mesmo período do ano passado.
O setor registrou faturamento de R$ 6 bilhões, menor faturamento para o mês da série histórica, iniciada em 2011, com um prejuízo de R$ 6,2 bilhões em relação ao mesmo período de 2019 – de acordo com levantamento do Conselho de Turismo da FecomercioSP, com base em números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para a FecomercioSP, as medidas provisórias que auxiliam o setor (como a 944, a 948, a 963 e a 975) precisam ser aprovadas com urgência pelo Congresso, pois, além, de trazerem alternativas para as empresas cancelarem e remarcarem a prestação dos serviços, também são responsáveis pela abertura e pela liberação de crédito para micros e pequenas empresas conseguirem sobreviver e preservar os empregos em meio às crises econômica e sanitária decorrentes da pandemia de covid-19.
Contudo, a Federação ressalta que o prejuízo somado das atividades desde março, excluindo transportes aéreo e rodoviário, já passa dos R$ 11 bilhões, então, os valores disponibilizados até o momento não cobrem nem metade das perdas.
Das seis atividades pesquisadas, cinco registraram retração em seu faturamento real no comparativo anual, com destaque para transporte aéreo (-78%) e serviços de alojamento e alimentação (-57,5%).
O setor também aguarda a aprovação da MP 948/2020, que dispõe sobre regras para cancelamentos e reembolsos sobre as atividades turísticas.
A MP pretende equilibrar as relações entre empresa e consumidor neste momento de pandemia, sem conceder vantagem excessiva para algum lado.
O texto prevê que, na hipótese de cancelamento de serviços, reservas e eventos – como shows e espetáculos –, a empresa não será obrigada a reembolsar imediatamente os valores pagos, desde que ofereça algumas alternativas sem custo adicional, taxa ou multa, caso a solicitação seja formalizada dentro do prazo de 90 dias da edição dessa medida, tais como: garantia de remarcações dos serviços, das reservas e dos eventos cancelados; disponibilização de crédito para uso ou abatimento na compra de outros serviços, reservas e eventos, disponíveis nas respectivas empresas; ou outro acordo a ser formalizado com o consumidor.
Caso o comprador não escolha nenhuma das alternativas, o seu direito ao reembolso é mantido.
Para tentar minimizar os prejuízos, a FecomercioSP recomenda que os empresários se aproximem cada vez mais dos consumidores, sendo importante informar, em tempo real, as medidas sanitárias realizadas, a fim de manter a credibilidade e recuperar a confiança dos viajantes.
Também há oportunidade para cidades próximas às capitais, entre 150 e 200 quilômetros, uma vez que muitas famílias estão cansadas de ficar em casa e buscam viagens rápidas para ter mais espaço e um pouco de lazer, o que beneficia empresas de locação de veículos, transporte rodoviário, hotelaria, restaurantes, entre outros.
Por FecomercioSP, Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo.
Nos siga no
Participe do nosso grupo no
Ontem (02) a noite aconteceu a 97ª edição do Oscar, a edição do Oscar, com…
A contabilidade, por sua natureza, lida com grandes volumes de dados numéricos complexos, que podem…
O saque aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) começa a ser…
O período mais animado para a contabilidade está se aproximando, toda a agitação do Imposto…
A estatueta dourada do Oscar não é apenas um símbolo de prestígio artístico; é também…
Existem diversos motivos para um trabalhador faltar ao seu serviço, mas se eles estiverem previstos…