Economia

Quebra de bancos americanos acende alerta de risco à economia global

Os Estados Unidos e o mundo viveram uma segunda-feira de tensão com o medo de que a quebra de dois bancos americanos gere um problema em todo o planeta.

Na tentativa de acalmar o povo americano, o presidente Biden se pronunciou logo pela manhã, ele afirmou que todos terão de volta o dinheiro depositado nos bancos que faliram, e que o sistema bancário do país é confiável.

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O seguro será suficiente?

As instituições bancárias dos Estados Unidos contam com seguro, uma espécie de reserva financeira criada justamente para proteger os clientes em caso de falência.

O problema é que o valor separado para a indenização, cerca de 520 bilhões de reais é menor que a quantia em ativos desses bancos, equivalente a mais de 1 trilhão de reais, ou seja, não vai dar para pagar todos os correntistas.

Por outro lado, aqueles que investiram em ações desses bancos, não serão ressarcidos, segundo Biden, os investidores assumiram riscos, e é assim que funciona o capitalismo.

No discurso feito pelo presidente americano, ele afirma que o Governo Federal vai investigar o que aconteceu, para a quebra dos bancos e que os responsáveis serão encontrados.

Biden ainda explicou que como a agência governamental já está no controle dos bancos falidos, os antigos diretores serão automaticamente demitidos.

Silicon Valley BanK e Signature Bank

O anúncio da falência do Silicon Valley Bank, aconteceu nesta sexta-feira (10), com uma vasta carteira de clientes no setor de tecnologia, foi a maior quebra de um banco desde a crise de 2008.

A instituição era um dos 20 maiores bancos comerciais do país, agora está sob o controle da agência governamental que regulamenta o sistema bancário americano.

Em pleno domingo (12), o Signature Bank, também anunciou sua quebra, o banco fazia empréstimos Imobiliários, e ocupava a posição 73 no ranking dos melhores bancos da revista Forbes.

A quebra das instituições provocou um efeito imediato no mercado financeiro, as bolsas americanas fecharam a semana com o pior resultado do ano.

Uma ação rápida do Banco Central Americano, sinalizou uma pausa na elevação de juros, ajudou a conter os danos e dar um fundo de otimismo ao mercado.

Isso porque uma interrupção na alta dos juros evita que as dívidas dos bancos cresçam, a medida só não foi suficiente para evitar as filas que se formaram em várias agências, na tentativa de sacar o dinheiro das contas.

Esther Vasconcelos

Estudante de nutrição e apaixonada por meios de comunicação, trabalhando atualmente como redatora no Jornal Contábil.

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