Muitas mulheres passam a vida cuidando de seus lares e de sua família, como consequência, acabam deixando de contribuir para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e acabam perdendo o direito de se aposentar.
No entanto, muitas dessas mulheres e seus familiares acabam se perguntando se é possível se aposentar ou mesmo ter acesso a algum benefício que seja concedido pela Previdência Social.
A aposentadoria da dona de casa que nunca contribuiu para o INSS não é possível, já que é preciso ter contribuído para conseguir se aposentar. Mas isso não significa que ela não consiga se aposentar, pois existem alternativas para garantir direito ao benefício.
A aposentadoria para dona de casa que nunca contribuiu para o INSS não existe, afinal de contas, a concessão da aposentadoria só é possível para quem contribui para a Previdência Social.
O INSS não aposenta pessoas sem contribuição, e por isso, é fundamental mudar essa situação. Lembrando ainda que, para ter direito à aposentadoria por idade, a dona de casa precisa cumprir os seguintes requisitos: ter pelo menos 62 anos de idade e ao menos 15 anos de contribuição ao INSS.
Essa é a principal maneira para que donas de casa possam conseguir acesso à aposentadoria. Lembrando que a dona de casa pode contribuir para o INSS como segurada facultativa, ou seja, contribuir por livre e espontânea vontade, essa situação garante a concessão do benefício.
Uma dona de casa pode ser uma segurada facultativa, ou seja, que escolhe contribuir para o INSS de maneira voluntária. Ela pode escolher por fazer contribuições todos os meses com um valor equivalente a 11% do salário mínimo.
Existe também um plano simplificado, em que a dona de casa pode contribuir com 5% do salário mínimo. Essa condição é destinada para donas de casa com renda mensal de até dois salários mínimos e que esteja inscrita no CadÚnico.
Além disso, a dona de casa pode contribuir com 20% entre o salário mínimo e o teto estipulado pela Previdência Social, neste caso é importante consultar um advogado para entender melhor a situação da dona de casa.
Existem muitos benefícios ao começar a contribuir para o INSS, isso porque, além de ter um direito futuro à aposentadoria, a dona de casa terá acesso a todos os outros benefícios do INSS, igual a um trabalhador comum, o que inclui, acesso ao:
Para se tornar uma segurada facultativa é preciso seguir algumas regras, são elas: ter mais de 16 anos, não exercer atividade remunerada, como as donas de casa ou estudantes, e estar desempregado ou autônomo que não contribua como MEI.
Encaixando nessas condições, o próximo passo é fazer seu cadastro no Meu INS pelo site gov.br/meuinss ou pelo aplicativo disponível na loja de apps do seu aparelho celular.
Feito isso, escolha o plano de contribuição:
Preenchimento da GPS (Guia da Previdência Social):
É preciso contribuir todos os meses para garantir acesso aos benefícios do INSS. Caso pare, após 12 meses sem contribuição, o status de segurado é perdido.
Como falamos antes, a concessão da aposentadoria sem contribuir ao INSS é algo impossível. No entanto, existe uma alternativa, e essa alternativa se chama Benefício de Prestação Continuada (BPC), que paga um salário mínimo aos beneficiários mensalmente.
Para ter direito ao BPC é preciso ser idoso ou ter alguma deficiência incapacitante. Além disso, é preciso se encaixar em alguns requisitos, que são eles:
Ser um idoso de 65 anos ou mais, ou ser uma pessoa com deficiência que impeça a participação plena na sociedade por pelo menos dois anos.
Tenha uma renda por pessoa da família de até 1/4 do salário mínimo (R$ 379,50 em 2025).
Ser inscrito no CadÚnico e ter todos os dados atualizados.
Passar por avaliação médica e social feita pelo INSS.
Lembrando que o BPC paga um salário mínimo por mês, mas não dá direito ao 13º salário. E algo bem interessante, o solicitante não precisa ter contribuído para o INSS, haja vista que este é um benefício assistencial do governo e não um benefício previdenciário. No caso, a função do INSS é gerir o programa.
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