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Quem estará isento do Imposto de Renda em 2023?

Na tabela atual do Imposto de Renda (IR), estão isentos de prestar contas com o leão os trabalhadores que não ultrapassam os R$ 1.903,98 de renda mensal, ou se sua renda anual não for superior a R$ 22.847,76.

No entanto, existe uma grande repercussão quanto ao pagamento do Imposto de Renda no ano que vem, tendo em vista que a defasagem na tabela se encontra em estágio crítico.

Isso porque, sem uma correção a sete anos, a tabela atual está começando a onerar os contribuintes de baixa renda, o que inclusive poderá prejudicar os trabalhadores que ganharem um salário e meio.

Isso porque, com base no reajuste anual do salário mínimo, os trabalhadores que ganharem 1,5 salários mínimos por mês já terão uma renda superior ao previsto na tabela de isenção do Imposto de Renda.

Quem estará isento do Imposto de Renda em 2023?

Ainda não se sabe quem estará isento do Imposto de Renda no ano que vem, isso porque, a gestão do novo presidente está trabalhando junto ao Congresso para correção da tabela.

Durante a campanha eleitoral do novo presidente Lula, o mesmo defendia a correção da tabela do Imposto de Renda, isentando os contribuintes que ganham até R$ 5 mil por mês.

Todavia, ainda ocorre uma articulação que deverá demandar o restante deste ano, para que se determine qual será o reajuste da tabela e como será aplicado.

Vale lembrar que em paralelo às negociações entre Lula e o Congresso, o Senado já vem trabalhando com alguns Projetos de Lei que pedem a correção da tabela.

Dentre os mais diversos Projetos em andamentos temos o PL 1.198/22 que pede a isenção da tabela para quem ganha até R$ 3.3 mil e ainda pede uma correção anual para os próximos anos com base na inflação acumulada do país.

Leia também: Consigo saber se preciso declarar imposto de renda através do CPF?

Defasagem na tabela do Imposto de Renda

A falta de correção da tabela do IR combinada a alta da inflação acumulada no país, tem gerado um aumento histórico da tributação sobre a população de menor poder aquisitivo.

A conclusão foi tirada com base em um estudo realizado pelo Sindfisco, que representa os auditores fiscais da Receita Federal. Segundo a simulação um trabalhador que recebe R$ 5 mil, após deduções, atualmente paga R$ 505,64 de IR.

Dessa forma, se toda a defasagem da tabela fosse corrigida, esse valor cairia para R$ 24,73, ou seja, uma diferença gritante de quase 2.000%.

O levantamento feito pelos auditores da Receita, evidencia uma defasagem na tabela que chegou a 147,37%, considerando o período a partir de 1996, que foi o ano que deixou de receber reajustes anuais.

Ricardo

Redação Jornal Contábil

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