Chamadas
Reajuste no salário mínimo será aprovado em fevereiro?

Salário mínimo passará por nova mudança em fevereiro. De acordo com o governo federal, acontecerá mais um reajuste no piso. Isso porque, em 2020, o INPC (Índice Nacional ao Consumidor), ficou em 5,45%.
Na primeira semana de janeiro, o presidente Jair Bolsonaro e sua equipe econômica informou que o salário mínimo de 2021 ficaria em R$ 1.100, mas, o aumento foi baseado numa projeção para o INPC (5,26%).
INPC abaixo da média
O piso do salário mínimo é baseado no INPC do ano anterior. Entretanto, o cálculo foi determinado com base em projeções, já que o mês de dezembro não tinha sido encerrado, será preciso realizar novas mudanças.
Pela projeção de 5,26% do INPC, o governo reajustou o salário que entrou em vigor em 1° de janeiro de 2021. Só que em janeiro, o IBGE apresentou o levantamento real relevando um valor mais alto de 5,45%, fazendo com que precisasse ser feito novos reajustes.
2021 com dois salários mínimos

Diante das modificações, agora no mês de janeiro os pagamentos para trabalhadores e aposentados e pensionistas do INSS ficarão com a base de R$ 1.100. Já a partir de fevereiro o benefício será de R$ 1.102.
“Hoje, se você der um aumento de salário mínimo, milhares e talvez milhões de pessoas serão demitidas. Estamos no meio de uma crise terrível de emprego. Dar aumento de salário é condenar as pessoas ao desemprego”, declarou Guedes.
Impactos na economia
No que diz respeito a população, o novo salário, seja no valor de janeiro ou de fevereiro, não apresenta bons resultados.
Estudos do Dieese mostraram que o pagamento está 5 vezes menor que a média necessária para manter uma família de até 4 pessoas.
Previsão do salário mínimo nos próximos anos
De acordo com algumas projeções que já foram disponibilizadas, mostram que, até 2023 o governo deverá aplicar reajustes de modo que o pagamento seja de R$ 1.163 aproximadamente.
Projeção para o salário mínimo 2022: R$ 1.123 (INPC acumulado de 3,5%)
Projeção para o salário mínimo 2023: R$ 1.163 (INPC acumulado de 3,4%)
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil