Foto: Agência Brasília
O benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda mais conhecido como BEm, que é de grande expectativa das empresas, parece finalmente encontrar um desfecho para a nova liberação da medida este ano.
A expectativa surgiu após reunião entre o presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci e o ministro da Economia, Paulo Guedes, no início dessa semana, onde o ministro indicou que o Projeto de Lei que flexibiliza a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que foi adiada na semana passada deve ser votada nos próximos dias.
“Na reunião, ficou claro que, para a aprovação do BEm e do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), nós precisávamos que o Congresso aprovasse o PLN 02 que está no Senado. É um projeto que tem que ser votado pelas duas casas. E quem convoca é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco”, explica Solmucci.
Segundo Solmucci, o presidente do Senado garantiu que até a próxima terça-feira (20) o projeto estará na pauta do Congresso Nacional. “O ministro Paulo Guedes disse que, assim que for aprovado isso, ele solta a medida em um ou dois dias” declarou Solmucci que celebrou a nova projeção que vem sendo aguardada com grande animosidade pelos empresários.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgou no início deste ano que entre os meses de abril e dezembro de 2020, 9.849.115 empregos formais tiveram suspensão de contrato ou jornada e salários reduzidos. Durante oito meses, aos quais o Governo Federal fez vigorar o BEm.
Segundo informou o Ministério da Economia, o programa de manutenção de empregou ajudou a evitar outras perdas de emprego e que, com isso, o país conseguiu fechar o ano com mais 142 mil empregos gerados.
O governo esperava preservar em torno de 10 milhões de empregos com o BEM. Cerca de 1,46 milhão de empregadores aderiram ao programa, e mais de 20 milhões de acordos com funcionários formais foram realizados.
Para este ano a expectativa do Governo é que cerca de 4 milhões de empregos sejam preservados com a medida que inicialmente deve ter quatro meses de duração podendo ser prorrogada caso necessário.
O custo da medida deve girar na casa dos R$ 10 bilhões e seguirá os mesmos moldes do ano passado, permitindo a redução de jornada e salário proporcionalmente, bem como a suspensão temporária do contrato de trabalho.
Os acordos entre empregados e empregadores podem variar entre 25%, 50% e 70%, veja a seguir como funciona:
Redução de Jornada e Salário em 25%: Caso o trabalhador e a empresa realizem o acordo de 25% — A empresa pagará 75% do salário e o governo os outros 25%.
Redução de Jornada e Salário em 50%: Caso o trabalhador e a empresa realizem o acordo de 50% — A empresa paga 50% do salário e o governo os outros 50%.
Redução de Jornada e Salário em 70%: Caso o trabalhador e a empresa realizem o acordo de 70% — A empresa paga 30% do salário e o governo os outros 70%.
Suspensão temporária do contrato de trabalho: Nessa modalidade quando o empregado e empregador aceitam o acordo de suspensão temporária de contrato de trabalho, o pagamento dos salários ao trabalhador irá variar de acordo com o faturamento da empresa.
Nos siga no
Participe do nosso grupo no
Muitos empreendedores encontram no Microempreendedor Individual (MEI) uma ótima alternativa para formalizar seus negócios, pagar…
Se você já foi Microempreendedor Individual (MEI) e precisou mudar de categoria empresarial, mas agora…
Ao iniciar ou gerenciar um negócio, a escolha do regime tributário pode parecer um labirinto,…
Se você é MEI, já se pegou pensando se realmente está pagando os impostos justos…
Pagar impostos faz parte do jogo quando se tem um negócio, mas ninguém gosta de…
Em 2025 dezenas de concursos públicos estão previstos, decidimos montar uma lista com as melhores…