A redução de jornada e suspensão pode reduzir injeção de recursos na economia. O que se espera é que o 13° salário possa injetar R$ 215 bilhões na economia brasileira até dezembro de 2020. De acordo com estimativas divulgadas na quarta-feira (11) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O valor é um pouco superior ao que foi estimado em 2019 (R$ 214,6 bilhões), em termos nominais, não levando em conta a inflação. Ainda poderá ficar menor, devido a redução de jornada de trabalho e a suspensão de contratos de trabalho, autorizados pelo governo desde abril, podendo reduzir o valor do 13º recebido pelos trabalhadores afetados.

Segundo o Ministério da Economia, até esta quarta-feira, cerca de 19,5 milhões de acordos individuais e coletivos haviam sido assinados para redução de jornada ou suspensão de contrato, atingindo cerca de 9,8 milhões de trabalhadores (o número de acordos é maior que o de trabalhadores pois inclui também as extensões).
No entanto, os dados disponíveis “não permitem a incorporação precisa de tais impactos no cálculo do 13º”. Dessa forma, o valor total pode ficar abaixo dos R$ 215 bilhões estimados, como informou o Dieese.
Sabemos que parte desses recursos já foi injetada na economia para cerca de 30,8 milhões de aposentados e pensionistas do INSS, que tiveram o 13° salário antecipado entre abril e maio.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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