(Brasília - DF, 31/03/2020) Alvorada no Palácio do Planalto. Foto: Anderson Riedel/PR
Nesta quinta-feira, 3, o Governo Federal enviou ao Congresso Nacional a proposta de reforma administrativa, que estabelece diversas alterações perante as normas do funcionalismo público, como por exemplo, a extinção da aposentadoria compulsória por servidores a caráter de punição.
Recentemente, algumas categorias de servidores públicos integram à uma parcela dos trabalhadores, o regimento que possibilita o cometimento de irregularidades perante a aposentadoria compulsória.
Portanto, a pessoa penalizada, deve se afastar do trabalho e ainda ser contemplada com o salário.
Contudo, caso a reforma administrativa seja aceita, essa alternativa será extinta.
Outras alterações correspondem à proibição de promoções ou progressões na carreira unicamente pelo tempo de serviço, além de proibir a retirada de férias por um período superior a 30 dias ao ano.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que dispõe sobre a reforma administrativa, passará por análise e apreciação diante da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para que seja oficializada como lei.
Entretanto, para que isso aconteça, o texto deve ser aprovado por ⅔ de cada Casa em dois turnos de votação.
O documento enviado ao Congresso Nacional, impõem as novas regras somente para os futuros servidores públicos do Executivo Federal, não integrando os atuais que prestam serviços para o Legislativo e o Judiciário.
Caso haja a intenção de promover alterações nestes referidos poderes, cabe aos mesmos, elaborar textos específicos para modificar o regimento.
De acordo com a justificativa do Governo Federal, a implantação da reforma administrativa se trata de uma das medidas primordiais diante do ciclo reformista, visando o aperfeiçoamento e manutenção da poder público através do controle de gastos e efetivação da eficácia.
Conforme a Secretaria-Geral da Presidência da República, a proposta prevê:
O anúncio sobre o envio da proposta da reforma administrativa ao Congresso Nacional, foi realizado após uma reunião no Palácio do Planalto, que contou com a presença de ministros e demais líderes do Governo.
Na ocasião, tanto Jair Bolsonaro quanto os parlamentares destacaram a necessidade de firmar o compromisso com a responsabilidade fiscal através desta PEC.
A intenção de propor uma reforma administrativa está em debate desde a campanha eleitoral do presidente, e começou a ser elaborada em 2019.
O presidente previa que o texto fosse enviado para o Congresso no mês de fevereiro deste ano, contudo, resolveu prorrogar esta iniciativa.
Recentemente, em agosto, o vice-presidente Hamilton Mourão, informou que o projeto já estava pronto, mas que, o envio ao órgão competente iria depender de uma decisão política do presidente.
Este tempo de espera resultou no pedido de demissão do ex-secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, envolvido na elaboração da reforma administrativa.
Já no que se refere ao ministro da Economia, Paulo Guedes, “a reforma administrativa é importante.
Como o presidente deixou claro desde o início, não atinge os direitos dos servidores públicos atuais, mas redefine toda a trajetória do serviço público para o futuro.
Serviço público de qualidade, com meritocracia, com concursos exigentes, promoção por mérito”, destacou.
Por Laura Alvarenga
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