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Nas últimas semanas, muito se tem falado sobre as mudanças que precisam ser feitas no sistema tributário brasileiro. O assunto divide opiniões, mas o fato é que existe a necessidade de discutir o assunto.
Diante disso, o Senado fará, nos próximos dias, sessões temáticas para colocar em debate a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110/2019, que prevê a Reforma Tributária.
A iniciativa leva em consideração a reivindicação do setor produtivo, de prefeitos e estados da Federação. Inclusive nesta semana, o Senado recebeu um manifesto em defesa da reforma tributária.
O documento foi assinado por entidades da indústria, secretários de Fazenda dos estados, entidades representantes de auditores fiscais, organizações e movimentos sociais.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110/2019 destaca principalmente a reforma dos tributos sobre o consumo de bens e serviços. Para analisar o tema, as sessões acontecem a partir de amanhã, dia 13.
Ao todo, serão quatro encontros para que sejam analisados todos os pontos da proposta antes que seja analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Diante disso,
Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, os três primeiros debates tratarão da reforma tributária do consumo, sob perspectivas diferentes: a técnica, a dos entes federativos e a dos setores econômicos.
A quarta e última sessão será sobre a reforma do imposto de renda (PL 2.337/21) no contexto da reforma tributária ampla.
“Nós temos esse compromisso de uma avaliação e da evolução da PEC 110 no Senado Federal. Esse é nosso desejo, sabedores das dificuldades que há em relação a esse tema, cuja complexidade é muito grande, mas vamos insistir nesse caminho, que é reivindicado por vários setores,” afirmou Rodrigo Pacheco.
O Manifesto em Defesa de uma Reforma Tributária Ampla e Justa, foi assinado por representantes de várias entidades.
No documento, é solicitada a urgência de uma reforma completa, que inclua os seguintes tributos federais:
Para as entidades, se forem feitas mudanças completas no sistema tributário brasileiro, o PIB (Produto Interno Bruto) nacional poderá crescer em mais de 15%. A previsão é para os próximos 15 a 20 anos.
O projeto de reforma do Imposto de Renda de pessoas físicas e jurídicas e da tributação de lucros e dividendos (PL 2.337/21), estava previsto para ser votado ontem, 12.
Mas, os parlamentares ligados ao setor empresarial, pediram que a matéria seja analisada com mais tempo. Dentre outras mudanças da reforma do IR está a ampliação da isenção do IRPF dos atuais R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil.
Além disso, a matéria prevê o retorno da tributação de dividendos por pessoas jurídicas em 20%. Esse ponto da Reforma Tributária é polêmico e têm sido criticado por muitos empresários.
Com informações da Agência Senado
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