Imagem: biancoblue / freepik
No mês de janeiro, a decisão sobre o regime tributário adotado torna-se crucial para os gestores, influenciando diretamente a saúde financeira das empresas ao longo do ano.
O impacto dessa escolha se estende além das questões fiscais, moldando a competitividade, lucratividade e a capacidade de investimento das organizações.
De acordo com Cristiane Almeida, Contadora, Especialista em Gestão Empresarial, Consultoria para ONGs e Planejamento Tributário da Brasis Contabilidade, é importante escolher sabiamente entre os três regimes existentes no Brasil: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.
Cristiane explica que compreender as nuances de cada regime é fundamental para a tomada de decisão.
“O Simples Nacional, por exemplo, destaca-se por sua praticidade ao abranger diversos tributos como, IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS em uma única guia, sendo uma opção vantajosa para microempresas e empresas de pequeno porte. A economia tributária é um dos principais benefícios, especialmente para atividades no setor de comércio e serviços”.
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Ao explorar o Lucro Presumido, a especialista pontua a necessidade de avaliar criteriosamente custos, despesas, faturamento e atividades econômicas.
“Os percentuais de presunção do lucro variam conforme a natureza da empresa, sendo uma opção atraente para diferentes setores, como revenda de mercadorias, serviços em geral e administração de bens”, ressalta.
No entanto, ela também alerta sobre a complexidade do Lucro Real, que demanda eficiência na gestão fiscal, escrituração contábil rigorosa e enfrenta uma fiscalização mais intensa da Receita Federal.
Algumas empresas são obrigadas a adotar esse regime, e é crucial estar ciente dos desafios e requisitos específicos, como a atualização mensal da escrituração contábil.
Diante dessas considerações, a consultora em planejamento tributário sugere que as empresas realizem um planejamento tributário eficaz, analisando atividades, benefícios fiscais, espaço geográfico das operações e simulações nos três regimes.
“A análise minuciosa proporciona uma visão clara das vantagens e desvantagens de cada opção. Se possui algum benefício tributário (isenção, redução), entender o espaço geográfico das operações de compra e venda, o prazo de recebimento e pagamento, se há vantagem em abrir filiais ou não, simulação da tributação pelos três regimes tributários considerando a tributação de cada produto e serviço”.
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Para iniciar o processo de decisão no início do ano, Cristiane enfatiza a importância de consultorias contábeis e planejamentos tributários, permitindo a inclusão de metas e operações previstas para o ano em questão. “Para tomar decisão assertiva é recomendado que os gestores façam uma consultoria contábil e tenham um Planejamento Tributário, pois nele conterá as atividades econômicas e operações previstas para o alcance das metas de 2024”, conclui a especialista.
Essa abordagem estratégica proporciona aos gestores uma base sólida para o sucesso empresarial em 2024, considerando os desafios e oportunidades inerentes aos diferentes regimes tributários.
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