Regras da aposentadoria com 15 anos de contribuições estão diferentes / Imagem freepik
Se você está contando os dias para a aposentadoria com 15 anos de contribuição, segure esse café e preste atenção, porque as regras mudaram. Mas calma, nem tudo é motivo para desespero! As novas diretrizes do INSS, baseadas na Reforma da Previdência de 2019, trouxeram algumas diferenças importantes, mas há caminhos para cada caso.
A aposentadoria com 15 anos de contribuição continua existindo? Sim, mas depende de quando você começou a contribuir. Para quem já estava no sistema antes da reforma, essa regra segue valendo, mas para quem começou depois, os requisitos mudaram. E mais: regras de transição foram criadas para ajudar a galera que estava quase lá.
Então, se você quer saber como tudo isso funciona e evitar surpresas desagradáveis no futuro, continue lendo!
A resposta rápida é: sim, mas depende do seu caso. Antes da Reforma da Previdência, tanto homens quanto mulheres podiam se aposentar aos 60 e 65 anos, respectivamente, desde que tivessem pelo menos 15 anos de contribuição.
Com as mudanças, a regra continua para quem já estava contribuindo antes da reforma. Mas para quem começou depois de novembro de 2019, a história é outra:
Ou seja, para os homens que começaram a contribuir depois da reforma, os 15 anos já não bastam mais.
Mas, e se eu já contribuía antes da reforma? Aí a regra dos 15 anos segue valendo, mas há um detalhe: a idade mínima está subindo aos poucos. Em 2025, por exemplo, mulheres precisarão de 59 anos e homens de 64 anos para pedir o benefício.
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Se você trabalha na roça, fique tranquilo: as regras continuam diferentes para trabalhadores rurais. Afinal, o esforço diário no campo é pesado e o sistema previdenciário leva isso em conta.
Mas atenção: como a aposentadoria rural não exige contribuições diretas ao INSS, é essencial manter documentos que comprovem sua atividade, como notas fiscais e registros sindicais.
Se você já estava perto da aposentadoria antes da reforma, há boas notícias. Para evitar mudanças bruscas, o governo criou regras de transição. Aqui estão algumas delas:
Essas transições foram pensadas para ajudar os segurados a se adaptarem às novas regras sem sofrer grandes impactos.
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Se o seu trabalho envolve riscos, como exposição a agentes químicos, ruído excessivo ou perigo físico, você pode ter direito à aposentadoria especial.
Mas aqui também houve mudanças. Agora, além de comprovar a exposição ao risco, o trabalhador precisa atingir uma pontuação mínima, que combina idade e tempo de contribuição. Por exemplo:
Se antes a aposentadoria especial era concedida apenas pelo tempo de exposição ao risco, agora a regra exige um pouco mais. Mas, para quem realmente trabalhou nessas condições, o benefício ainda é um direito garantido.
Aqui vem uma das mudanças mais sentidas. O cálculo do benefício agora considera a média de todos os salários de contribuição desde 1994. Antes, eram descartados os 20% menores salários, o que ajudava a aumentar o valor final da aposentadoria.
Agora, o cálculo funciona assim:
Essa nova fórmula incentiva contribuições mais longas, mas pode reduzir o valor para quem se aposenta com o tempo mínimo.
Com tantas mudanças, é mais importante do que nunca se planejar com antecedência. E, felizmente, há ferramentas para isso:
O sistema previdenciário mudou, mas o direito à aposentadoria continua. O segredo agora é entender as novas regras e planejar bem cada passo para garantir um benefício justo e dentro das suas expectativas.
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