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Relatório do novo regime fiscal propõe medidas para impulsionar investimentos

por Gabriel Dau
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O relator do projeto do novo marco fiscal (PLP 93/23), deputado Claudio Cajado (PP-BA), incluiu medidas para proteger os investimentos públicos e o Programa Minha Casa, Minha Vida, recentemente retomado pelo governo federal (MP 1162/23).

O substitutivo apresentado nesta terça-feira (16) direciona para as duas áreas 70% do superávit primário que exceder a meta fixada no ano anterior, desde que não ultrapasse 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) – cerca de R$ 25 bilhões.

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No caso dos investimentos, os recursos serão direcionados, prioritariamente, para obras inacabadas ou em andamento. Além disso, os investimentos terão um piso, que é o valor destinado na lei orçamentária de 2023 – cerca de R$ 78 bilhões – atualizado pela inflação (IPCA).

Anexo

O relator também reforçou o Anexo de Metas Fiscais que integra o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviado todos os anos para o Congresso. O substitutivo determina que o anexo deve conter:

  • As metas anuais para os três anos seguintes, e não dois, como exige hoje a Lei de Responsabilidade Fiscal;
  • O marco fiscal de médio prazo, com projeções para os principais agregados fiscais;
  • O efeito esperado e a compatibilidade, no período de dez anos, do cumprimento das metas de resultado primário sobre a trajetória da dívida pública;
  • Os intervalos de tolerância para as metas anuais para o resultado primário;
  • Os limites e parâmetros orçamentários de todos os poderes e órgãos públicos.

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Além disso, o texto determina que o objetivo da política fiscal será garantir a sustentabilidade da dívida pública, medida pela relação percentual entre a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) e Produto Interno Bruto (PIB).

Calculada pelo Banco Central, a DBGG abrange o total dos débitos do governo federal, dos estaduais e municipais que paga juros.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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