Será que os cientistas estão vislumbrando uma luz no fim do túnel contra a Covid-19? Será que a ciência está desenvolvendo um remédio eficaz contra a doença? Ao menos é assim que pensa a farmacêutica americana MSD (Merck Sharp & Dohme). A empresa solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização de uso emergencial para o seu medicamento antiviral contra a Covid-1 denominado molnupiravir.
A pílula molnupiravir pode significar o primeiro tratamento contra Covid-19 por comprimidos. O uso da pílula diminui pela metade a chance de alguém com Covid-19 ser internado ou morrer pela doença, segundo estudo mais recente com o medicamento.
Porém, a pílula não chega como uma substituta da vacinação, mas como um complemento para combater a pandemia, dizem os especialistas. Ao contrário das vacinas, que estimulam uma resposta imunológica, o molnupiravir interrompe a replicação do vírus. O molnupiravir atua prevenindo a replicação do vírus e tem demonstrado eficácia em diversas variantes virais, incluindo as mais prevalentes: Gama, Delta e Mu.
A Anvisa é a 5ª agência regulatória de todo o mundo a receber o dossiê e o pedido de uso emergencial do molnupiravir.
O infectologista afirma que as medicações devem chegar ao Brasil com um preço elevado, então, mesmo que venham a ser adotadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), devem ser direcionadas apenas a esses públicos. Segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF), o preço será em torno de US$ 700 nos países ricos.
O medicamento funciona da seguinte maneira: assim que um paciente é diagnosticado com Covid-19, ele pode iniciar um tratamento com o molnupiravir. No estudo divulgado, pessoas acima de 18 anos, com Covid leve ou moderada, confirmada por exame laboratorial, e não vacinadas contra Covid-19, receberam 800 mg de molnupiravir duas vezes ao dia.
Das 775 pessoas analisadas no estudo, 7,3% dos que receberam molnupiravir foram hospitalizados ou morreram até o dia 29 após a randomização, em comparação com 14,1% dos pacientes tratados com placebo, comunicou a MSD quando divulgou o resultado do estudo em 1º de outubro.
A MSD disse que a licença livre de royalties se aplica a 105 países de baixa e média renda. Ele permite que os fabricantes selecionados pelo MPP façam versões genéricas do molnupiravir, e o Brasil está nesta lista.
No Brasil, além de conduzir estudos que avaliam a eficácia e a viabilidade do medicamento ser produzido no país, a Fiocruz também negocia com a MSD a possibilidade de estudos futuros avaliarem se o antiviral seria eficaz no enfrentamento de outras infecções virais, como dengue e chikungunya.
Contudo, os pesquisadores advertem que o remédio não substitui a vacina e que esta continua sendo até o momento a forma mais eficaz de combater a Covid-19.
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