Chamadas

Revisão do FGTS promete R$ 300 bi aos trabalhadores de 1999 a 2021

A revisão do FGTS pode render altos ganhos aos trabalhadores, ganhos estes que podem chegar aos R$ 66 mil aos trabalhadores que exerceram suas profissões no regime CLT, ou seja, de carteira assinada a partir do ano de 1999.

O valor que cada trabalhador tem para receber dependerá de uma análise de três pontos principais, sendo eles:

  • Tempo de trabalho com registro em carteira;
  • Valor do salário;
  • E o tempo em que o FGTS permaneceu depositado nas contas vinculadas ao fundo.

Logo, a partir destes três pontos é possível entender se a revisão se torna mais favorável ou não ao trabalhador, isso porque, quem teve pouco tempo de carteira assinada após 1999, com salários baixos e que resgatava sempre  os valores do FGTS, a revisão pode não ser tão vantajosa.

Já nos casos em que o trabalhador permaneceu longo período de tempo exercendo atividade de carteira assinada, bem como com salário razoável e consequentemente, um maior tempo dos valores depositados nas contas vinculadas ao contrato de trabalho, a revisão do FGTS tende a ser mais vantajosa, podendo garantir altos valores.

Entendendo a revisão do FGTS

A Ação Direta de Constitucionalidade (ADI 5090) também conhecida como revisão do FGTS, trata-se de uma ação, que aguarda julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), onde é pedido a troca da Taxa Referencial (TR) que é o atual índice de correção do FGTS, por outro índice que consiga acompanhar o avanço da inflação.

É importante esclarecer que a Taxa Referencial está a vários anos zerada, ou seja, o índice aplicado para correção do FGTS acaba não corrigindo o Fundo de Garantia dos trabalhadores, ocasionando grandes perdas aos trabalhadores, que tem o saldo do FGTS “comido” pelo avanço da inflação no país.

Logo, caso o julgamento do Supremo decida em prol dos trabalhadores, é possível que toda a perda acumulada ao longo dos anos possam ser restituídas aos trabalhadores, podendo assim conceder altos valores para os trabalhadores.

Segunda estimativas, a ADI 5090 pode superar os R$ 300 bilhões, ou seja, ao longo dos anos os trabalhadores brasileiros perderam mais de R$ 300 bilhões, com a aplicação da Taxa Referencial, e a perda consequente dos avanços da inflação.

Ricardo

Redação Jornal Contábil

Recent Posts

Saque-aniversário: bancos aceitam  proposta de mudar limite para 5 anos

Após meses de negociação com o governo, os principais bancos do país dizem aceitar uma…

41 minutos ago

IR 2025: qual a diferença entre dependente e alimentando?

A declaração do Imposto de Renda (IR) pode ser realmente estressante e um pouco complicada…

1 hora ago

Golpes tributários: o risco das restituições indevidas no Simples Nacional

Cada vez mais vemos casos de empresas que enfrenta problemas com golpes dos mais variados…

2 horas ago

INSS: extrato para declaração do IR 2025 já disponível

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que vão declarar Imposto de…

2 horas ago

Bloco H: empresas devem incluir no Sped Fiscal até dia 28

O Bloco H é uma etapa que faz parte da EFD (Escrituração Fiscal Digital) do…

3 horas ago

Ser MEI vale a pena? Entenda como funciona e aproveite todos os benefícios!

O MEI é um regime tributário que surgiu para facilitar a formalização como empresa das…

3 horas ago