Muita gente já estava rezando para para que o auxílio emergencial saisse do papel, principalmente os que ficaram sem renda com o fim do benefício em dezembro de 2020.
Parece que agora, estas pessoas poderão respirar aliviadas, isso porque, a medida provisória que determina as regras do auxílio emergencial 2021 foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro que, entregou à Câmara. O governo contará com R$ 43 bilhões para o auxílio, sendo que, R$ 23,4 bilhões serão destinados ao público já inscrito em plataformas digitais da Caixa (28.624.776 beneficiários).
Já os R$ 6,5 bilhões para integrantes do Cadastro Único do Governo Federal (6.301.073 beneficiários) e outros R$ 12,7 bilhões para atendidos pelo Programa Bolsa Família (10.697.777 beneficiários).
Serão atendidas 45,6 milhão de pessoas. O valor, todo mundo já sabia, R$ 250,00 em média por família. Segundo o governo, o pagamento começa em abril. No valor liberado para pagar o auxílio, estão incluídos os gastos operacionais com o programa, como por exemplo, o Dataprev, Caixa e etc.
Também ficou decidido que mães chefes de família vão receber o valor de R$ 375. Já os que moram sozinhos vão receber R$ 150.
Fique atento, quem não movimentou os valores do auxílio e sua extensão, de 2020, ficarão de fora do benefício, também quem estiver com o auxílio emergencial de 2020 cancelado no momento da avaliação de elegibilidade para 2021, não terá direito as novas parcelas, informou o Ministério da Cidadania.
O modelo a ser utilizado, será o mesmo aplicado em 2020. Os inscritos no Bolsa Família serão contemplados com as parcelas do auxílio emergencial, e receberão na data estipulada pelo calendário habitual do programa. Enquanto isso, os demais terão os valores depositados na Conta Social Digital, que poderá ser movimentada por um aplicativo de celular.
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Continua de responsabilidade do Ministério da Cidadania o processamento e pela análise dos pedidos, além de enviar para a instituição financeira a relação de beneficiários elegíveis ao pagamento do benefício.
O governo excluiu do auxílio emergencial 2021 os trabalhadores que não receberam o benefício no ano passado. Também estão de fora do pagamento das novas parcelas, quem manteve seu emprego e sua renda em 2020, mas agora teve seu trabalho afetado pela segunda onda de Covid-19.
Mas não adiantar ficar animado, não basta ter recebido o benefício no ano passado, será necessário também cumprir alguns requisitos.
Para receber será necessário:
ser trabalhador informal ou beneficiário do Bolsa Família
ter renda familiar mensal de até três salários mínimos (R$ 3.300)
ter renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 550)
ter recebido o auxílio emergencial em 2020
Não terão direito ao benefício
os residentes médicos, multiprofissionais, beneficiários de bolsas de estudo, estagiários e similares.
Quem teve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019, ou tinha em 31 de dezembro daquele ano a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil,
ou tenha recebido em 2019 rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte superior a R$ 40 mil não poderá solicitar o novo benefício.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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