Quem trabalha no setor de transporte de cargas sabe da importância que é estar com todos os documentos fiscais em dia e em mãos, como é o caso do DACTe.
Afinal de contas, a transportadora é responsável pela carga do seu cliente durante todo o trajeto. E ninguém quer ter dores de cabeça com problemas de fiscalização devido à falta de documentos, não é mesmo?
Na leitura a seguir vamos abordar vários aspectos sobre o DACTe. Desde o que é, como proceder em caso de perdas, quem deve emitir e muito mais. Acompanhe!
leia também: CONFAZ Divulga Novos Ajustes Sobre Documentos Fiscais E Eletrônicos
Conforme o texto acima, o DACTe é o Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte eletrônico. Em linhas gerais, ele é uma versão complementar, resumida e adaptada à impressão do Conhecimento de Transporte eletrônico, o CTe.
A criação do Documento Auxiliar ocorreu a fim de poder ser impresso e levar ao longo da viagem. Visto que o CTe é uma declaração totalmente digital e, em algumas situações, não pode ser consultada com agilidade pelos fiscais.
Atualmente, também há um documento que tem como objetivo unificar o DACTe e o CTe. Apenas os serviços terceirizados têm a obrigação de comprovar as operações por meio do serviço eletrônico.
Essa é uma boa pergunta. O DANFe (Documento Auxiliar da Nota Fiscal eletrônica) serve para simplificar e resumir as informações da NFe. Já o DACTe é a versão resumida e adaptada à impressão do CTe. Apesar de distintos, ambos atuam como complementos e versões impressas dos originais. Contudo, cada um deles possui finalidades diferentes.
É preciso levar em consideração que os Documentos Auxiliares não possuem valor jurídico, nem excluem a obrigatoriedade de emissão das declarações originais.
É muito importante saber que o DACTe necessita emissão por todas as pessoas que emitem o CTe. Os quais, por sua vez, são transportadoras que devem emitir e entregar os documentos aos responsáveis pela logística.
Este documento deve ser emitido antes do serviço se iniciar. Ou seja, antes da carga sair para o transporte. Afinal, o DACTe deve acompanhar o carregamento desde o início, ao longo do trajeto e até o destino final.
O ideal é emitir o DACTe assim que o CTe autorizar. Assim, sempre que o Conhecimento de Transporte for gerado por uma transportadora, o Documento Auxiliar também deve ser criado. Empresas que fazem esse processo de maneira manual podem sofrer com erros e problemas de emissão, além de ter uma redução na produtividade.
Por mais óbvio que pareça, evitar perdas e atrasos nos processos é fundamental para melhorar a produtividade e os lucros de uma empresa. Portanto, lembre-se da obrigatoriedade de fazer a emissão toda vez que a empresa realizar uma entrega. Dessa forma, a empresa mantém a credibilidade dos serviços e contribuirá para o controle dos impostos fiscais.
O DACTe deve ser mantido do embarque ao desembarque da mercadoria. Afinal, esse documento diz respeito apenas ao transporte da carga. Contudo, é possível usar a 2ª via da certidão como comprovante da entrega.
Para garantir que o produto chegou ao destino, a segunda via do Conhecimento de Transporte deve ser assinada pelo destinatário. Ela precisa ser arquivada por cinco anos para eventuais consultas fiscais.
Leia também: Nova Obrigatoriedade Na Entrega De Mercadorias: Veja As Mudanças Do…
A consulta do DACTe ocorre após a emissão do CTe na plataforma do Ministério da Fazenda. O documento estará disponível para a conferência online é o Conhecimento de Transporte eletrônico, não seu Documento Auxiliar, porque ele é uma versão impressa.
Para emitir o CTe é preciso se credenciar à SEFAZ e ter um Certificado Digital. Além desses dois requisitos, também é necessário um software para a emissão do documento, ou uma API que se integre a esse software.
A emissão do CTe ocorre a partir do XML da NFe da mercadoria a se transportar. Depois disso, dados como o remetente, destinatário e outras informações da NFe precisam preencher, bem como dados do motorista, do veículo e o valor da prestação do serviço.
Quando estiver tudo configurado no CTe, o DACTe estará pronto para a impressão e para acompanhar a carga em questão.
Nos siga no
Participe do nosso grupo no
Os aposentados, pensionistas e outros beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já podem…
Muitos empreendedores encontram no Microempreendedor Individual (MEI) uma ótima alternativa para formalizar seus negócios, pagar…
Se você já foi Microempreendedor Individual (MEI) e precisou mudar de categoria empresarial, mas agora…
Ao iniciar ou gerenciar um negócio, a escolha do regime tributário pode parecer um labirinto,…
Se você é MEI, já se pegou pensando se realmente está pagando os impostos justos…
Pagar impostos faz parte do jogo quando se tem um negócio, mas ninguém gosta de…