O salário mínimo passará por um ajuste em fevereiro, isso porque, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado para a correção do mínimo, acumulou alta de 5,45% em 2020.
Quando o salário foi reajustado de R$ 1.045 para R$ 1.100 em 2021, o governo o índice de 5,26%. No entanto, como o aumento do INPC em 2020 foi de 5,45%, o reajuste dado pelo Governo Federal no fim do ano passado foi inferior. Para não acontecer uma perda de compra, o valor do salário mínimo passará para R$ 1.101,95.

O novo reajuste do valor, com base no INPC, segue o que determina o texto Constitucional do país. O salário mínimo tem que ser corrigido, ao menos, pela variação do INPC do ano anterior.
Mas, como o reajuste começa a valer em 1º de janeiro de cada ano, antes da divulgação do resultado oficial do INPC pelo IBGE, o governo faz a correção com base em uma estimativa. Foi justamente o que aconteceu, quando o presidente anunciou o novo valor, estimou o salário em R$ 1.100. Só que um novo ajuste se faz necessário, passando o valor deverá para R$ 1.101,95.
Em 2020, o procedimento foi o mesmo. O índice de reajuste do salário mínimo, inicialmente, foi menor do que o resultado do INPC de 2019. Porém, logo após divulgação do IBGE, o governo federal determinou nova correção.
Naquele momento, o salário mínimo foi fixado inicialmente em R$ 1.039. Porém, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o valor passou para R$ 1.045, ficando vigente até dezembro de 2020.
De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 49 milhões de trabalhadores no Brasil.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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