Imagem por @gustavomellossa / freepik
Nova estimativa para o salário mínimo foi divulgada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia. O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) passou de 4,25% para 6,70%. Sendo confirmada essa taxa, o novo valor do mínimo para o ano que vem será de R$ 1.293, um aumento de R$ 81,00.
O valor ainda é uma estimativa, podendo sofrer alteração ao longo do ano, de acordo com o INPC. Para essa mudança acontecer precisa que a inflação ultrapasse a média de 6,7%, sendo que o piso nacional deve continuar sendo reajustado no limite da inflação.
Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), atualmente o piso nacional deveria estar em R$ 5.997,14 para uma família de quatro pessoas. A estimativa é baseada no rendimento mínimo necessário para que um trabalhador e sua família possam suprir suas necessidades e cobrir despesas com alimentação, moradia, saúde e educação. A estimativa do Dieese leva em conta também os preços das cestas básicas.
Com os atuais aumentos dos alimentos, eletricidade, combustível, o salário não consegue manter o poder de compra dos trabalhadores.
O Ministério da Economia explica que o reajuste não pode ser acima da inflação porque o governo não tem os recursos necessários e isso geraria uma crise fiscal, além do rompimento do teto de gastos.
O reajuste no salário mínimo mexe com os valores das aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Isso porque os segurados recebem o piso nacional. De acordo com o governo, cada real aumentado, haverá custo de cerca de R$ 315 milhões aos cofres públicos.
Também as pessoas que recebem o BPC (Benefício de Prestação Continuada) têm os valores de seus pagamentos alterados. Já que eles recebem mensalmente um salário mínimo.
O seguro-desemprego e o abono salarial PIS/Pasep também são impactados cada vez que o piso nacional é reajustado.
Em relação ao seguro desemprego é um benefício pago aos trabalhadores demitidos sem justa causa. Neste caso, o trabalhador tem direito a um salário mínimo em vigência, por isso, toda vez que há um reajuste, o valor do seguro-desemprego também sobe.
Enquanto isso, o abono salarial PIS/Pasep concede anualmente ao trabalhador o valor de um salário mínimo, caso ele tenha trabalhado 12 meses seguidos no ano-base. Em relação a quem trabalhou 30 dias no ano-base, receberá um benefício proporcional ao tempo trabalhado.
Basta você dividir o valor do piso Nacional em 12 e levar em conta que cada parcela corresponde a um mês do ano. Em seguida some cada uma de acordo com a quantidade de meses que você trabalhou.
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