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Segunda fase dos Valores Esquecidos em banco já tem data pra começar?

Milhares de brasileiros aguardam a liberação da segunda fase de restituição dos valores ‘esquecidos’ em bancos e instituições financeiras, desenvolvida e liberada pelo Banco Central (BC) no mês de fevereiro.

A primeira etapa de restituição disponibilizou R$ 3,9 bilhões para aproximadamente 30 milhões de pessoas físicas e jurídicas.

A segunda etapa promete disponibilizar até R$ 4,1 bilhões, tendo em vista que o Banco Central havia comunicado que o programa iria disponibilizar um montante total próximo aos R$ 8 bilhões.

Segunda fase adiada

A segunda fase de consulta dos valores a receber estava programada para ter início no dia 2 de maio, o que infelizmente acabou não acontecendo.

O motivo para esse adiamento foi relacionado à greve dos servidores do Banco Central, o que atrasou completamente a implementação de ajustes necessários para que a segunda etapa fosse disponibilizada.

Isso porque nessa segunda fase, teremos mais sete situações distintas em que os brasileiros podem ter ‘esquecido’ dinheiro nas instituições financeiras.

Logo, sem a implementação dessas novas situações, não há como disponibilizar uma segunda etapa do Sistema de Valores a Receber.

Quando começa a segunda fase?

Segundo o Banco Central, ainda não há nenhuma previsão de início da segunda fase de resgate no Sistema de Valores a Receber.

Contudo, o BC reafirmou o seu compromisso com o sistema e por nota informou que quando estiver tudo certo com a implementação dos novos processos, a segunda fase será anunciada com devida antecedência.

Nesse sentido os brasileiros na expectativa de consulta dos novos valores devem ter calma, pois, até o momento não há nenhuma previsão para quando a nova etapa será disponibilizada.

Quais serão as novas situações da segunda fase?

Ao todo serão mais sete situações onde os brasileiros podem ter deixado de receber o dinheiro por não terem conhecimento, sendo elas:

  1. Tarifas cobradas indevidamente;
  2. Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente;
  3. Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
  4. Contas de registro mantidas por sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e por sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários para registro de operações de clientes encerradas com saldo disponível;
  5. Entidades em liquidação extrajudicial;
  6. Fundo Garantidor de Crédito;
  7. Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito.

Vale mencionar que o trabalhador que teve pouco saldo, muito saldo ou nenhum valor a receber na primeira fase poderá consultar e ter valores a receber na segunda fase.

Por fim, outra novidade para a segunda fase é que o resgate dos valores já poderá ser solicitado na primeira consulta, diferente do que aconteceu na primeira fase, onde primeiro os trabalhadores identificavam se tinham dinheiro ‘esquecido’ para em outra data ter acesso a qual era o valor e por fim solicitar o resgate.

Ricardo

Redação Jornal Contábil

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