As autoridades quenianas estão investigando um pastor acusado de ser responsável pela morte de 58 fiéis de uma seita em Malindi.
O pastor teria incentivado os fiéis a jejuarem até conhecer Jesus, o que levou a um grande número de mortes. As autoridades confirmaram o número de vítimas nesta segunda-feira (24/4).
Igreja Internacional das Boas Novas
Durante os últimos três dias foram encontrados 58 corpos de fiéis da Igreja Internacional das Boas Novas.
De acordo com as investigações, os mortos teriam sido incentivados pelo fundador da igreja, Makenzie Nthenge, a fazer um jejum total “para conhecer Jesus”.
Conforme as investigações, o líder Makenzie Nthenge incentivou um grupo de seguidores religiosos a fazerem uma greve de fome na floresta de Shakahola, onde as valas com os corpos foram encontrados.
Makenzie Nthenge foi preso há dez dias, mas segundo a polícia, seus seguidores ainda estão escondidos e jejuando.
Segundo a mídia local, Makenzie Nthenge já havia sido detido e indiciado no mês passado após duas crianças da seita morrerem de fome.
No entanto, ele pagou uma fiança de 100.000 xelins quenianos (cerca de R$ 3,7 mil) e foi liberado.
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Fiéis
No domingo (23/4), os agentes encontraram uma mulher na mata com os olhos fora da órbita.
Ela se recusou a aceitar alimentação e, diante disso, foi transportada em uma ambulância para receber atendimento médico.
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Uma parte dos corpos foi encontrada em uma vala comum na floresta onde o grupo costumava se reunir para realizar cultos.
No entanto, Charles Kamau, chefe das investigações locais, afirmou que a polícia ainda está em busca de desaparecidos, e que alguns fiéis ainda estão escondidos, segundo as investigações, para continuar jejuando.
Na semana passada, as autoridades encontraram os corpos de quatro adeptos da igreja em uma possível vala comum, após receberem uma denúncia.
Muitos seguidores da seita ainda estão escondidos em uma área de mata para continuar o jejum.
Em um relatório divulgado, a polícia informou que recebeu informações sobre várias pessoas “mortas de fome com o pretexto de conhecer Jesus”, após serem alvo de uma lavagem cerebral realizada por Makenzie Nthenge, pastor da Igreja Internacional das Boas Novas.
A polícia acredita que há mais fiéis escondidos, que se recusam a interromper o jejum.
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