Imóveis
Setor Imobiliário: Fusões e aquisições crescem em 2019

O número de fusões e aquisições no setor imobiliário aumentou 133% em 2019, se comparado ao ano anterior. Com um acréscimo de 44 operações em relação ao volume apresentado em 2018 (33), o segmento concretizou 77 transações no último ano. Os dados são de pesquisa da KPMG realizada com 43 setores da economia brasileira.
Dentre as transações realizadas no setor imobiliário em 2019, 68 foram domésticas e sete, do tipo CB1, ou seja, realizadas por empresas estrangeiras que adquiriram empreendimentos de brasileiros estabelecidos no Brasil. Também se concretizaram uma operação de categoria CB2, em que empresas brasileiras adquirem empreendimentos de estrangeiros estabelecidos no exterior, e uma de tipo CB4, em que empresas estrangeiras adquirem empreendimentos de estrangeiros estabelecidos no Brasil.
Ranking geral
Segundo o levantamento realizado em 2019, o setor de empresas de internet manteve a liderança, saltando de 169 operações em 2018 para 293 em 2019, uma alta de 73%, seguida pelas áreas de tecnologia da informação (158), hospitais e laboratórios de análises clinicas (87), imobiliária (77), outros setores (72), alimentos, bebidas e fumo (52) e companhias de energia (51).
Ranking regional
Com relação à questão geográfica, a pesquisa apontou que as regiões Sudeste e Sul do Brasil foram as que mais se destacaram, com as respectivas operações de fusões e aquisições em cada Estado destacadas a seguir: São Paulo, 750; Rio de Janeiro, 119; Paraná, 73; Minas Gerais, 60; Rio Grande do Sul, 53; e Santa Catarina, 44.
Legendas
Transações Domésticas: entre empresas de capital brasileiro
CB1: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.
CB2: Empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no exterior.
CB3: Empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.
CB4: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.
CB5: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no exterior.
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Fique Sabendo
Imóvel financiado tem escritura? Entenda os desafios e soluções
Comprar um imóvel financiado exige planejamento e atenção à documentação. Um dos questionamentos comuns é se um imóvel financiado tem escritura e como isso impacta a transação. A escritura é essencial para garantir segurança jurídica e facilitar o financiamento. Vamos explorar as principais informações sobre esse assunto.
Escritura apartamento financiado: por que é essencial?
A escritura é um documento oficial que formaliza a transferência de propriedade. No caso de um apartamento financiado, essa documentação é necessária para:
- Comprovar legalmente a posse do imóvel.
- Facilitar o registro da hipoteca em nome do novo proprietário.
- Assegurar segurança jurídica para todas as partes envolvidas.
Sem a escritura, o banco pode recusar a concessão do crédito, tornando o processo mais desafiador para o comprador. No caso de financiamento de construção em terreno próprio, é fundamental apresentar documentação regularizada para viabilizar a aprovação do crédito.
Qual a importância da escritura no financiamento?
A escritura desempenha um papel crucial no financiamento imobiliário, pois garante a legalidade da transação e protege todas as partes envolvidas. Aqui estão alguns dos principais motivos pelos quais a escritura é essencial:
Registro oficial da propriedade:
Somente com a escritura o imóvel pode ser formalmente registrado no cartório, assegurando a posse legal do comprador.
Segurança para o financiamento:
Instituições financeiras exigem a escritura para conceder crédito, pois o documento serve como garantia na operação.
Evita disputas judiciais:
Sem escritura, podem surgir conflitos sobre a posse e a legalidade da compra, tornando o processo mais arriscado.
Facilidade de revenda:
Imóveis com escritura têm maior liquidez no mercado, facilitando futuras negociações.
Comprar casa sem escritura: é possível financiar?
Em alguns casos, é possível comprar casa sem escritura e ainda assim conseguir financiamento. No entanto, algumas situações precisam ser avaliadas:
Imóveis na planta
O banco pode liberar o crédito em etapas durante a construção, mas o financiamento total acontece apenas após a emissão da escritura.
Contrato de compra e venda registrado
Algumas instituições financeiras aceitam esse documento como garantia temporária.
Imóveis em regiões rurais ou com restrições
Bancos podem considerar alternativas documentais até a escritura ser disponibilizada.
Antes de realizar a compra, consulte um especialista para verificar se o imóvel pode ser financiado mesmo sem a escritura definitiva.
O que fazer quando o imóvel não tem escritura?
Caso você esteja interessado em um imóvel sem escritura, é importante considerar algumas soluções.
Uma alternativa é negociar diretamente com o vendedor ou a construtora para que providenciem a documentação necessária.
Também é possível buscar instituições financeiras que ofereçam opções de financiamento mais flexíveis. Outra possibilidade é verificar se um contrato de compra e venda registrado pode ser aceito como garantia por algumas instituições bancárias.
É interessante contar com o apoio de um advogado ou corretor especializado que pode ajudar a compreender todas as opções legais e evitar complicações futuras. A falta de escritura pode representar desafios, mas com planejamento e orientação adequada, é possível encontrar uma solução viável para garantir o financiamento do imóvel.
A falta de escritura pode trazer desafios, mas com planejamento e orientação adequada, é possível encontrar uma solução para garantir o seu financiamento.
Mantenha-se informado sobre as melhores práticas no mercado imobiliário e consulte especialistas antes de tomar decisões. Isso garantirá que sua aquisição seja segura e dentro das normativas legais.
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Imóveis
Itaú lança home equity para quem tem imóvel financiado

O Itaú Unibanco vem ampliando as possibilidades para quem deseja um crédito com garantia imobiliária. Agora, mesmo clientes que já possuem um financiamento de imóvel ou um contrato ativo de home equity podem acessar novas condições para contratar esse tipo de empréstimo.
Home equity Itaú: nova modalidade para quem já tem financiamento
O banco está oferecendo taxas de juros a partir de 1,35% ao mês, com opção de parcelamento que pode chegar a 20 anos. Essa solução foi estruturada para atender clientes que já possuem relação com o banco e estão em dia com seus pagamentos.
O valor liberado varia de R$ 30 mil até o montante já amortizado no financiamento existente ou em um contrato de emprestimo home equity ativo. Isso permite que os consumidores utilizem o crédito de forma estratégica, seja para investimentos pessoais ou expansão patrimonial.
Essa nova opção de crédito foi possível graças ao novo marco legal de garantias, que trouxe mais flexibilidade e segurança para operações desse tipo.
Perguntas Frequentes para o Home Equity Itaú
Empréstimo para construção Itaú pode ser financiado?
Sim! O banco oferece soluções para quem deseja construir ou reformar imóveis, incluindo linhas de crédito que se enquadram no home equity. Com esse tipo de financiamento, é possível acessar recursos com condições diferenciadas para alavancar projetos residenciais ou comerciais.
Empréstimo com garantia de imóvel Itaú dá para financiar também?
Essa linha de crédito permite que clientes usem um imóvel quitado ou financiado como garantia para obter recursos. O diferencial é que agora, quem já tem um financiamento pode contratar um novo crédito utilizando o valor já amortizado no contrato original.
Itaú empréstimo com garantia de veículo: como funciona?
O banco também disponibiliza a opção de crédito com garantia de veículo, permitindo que clientes utilizem carros quitados como segurança para obter empréstimos. Essa alternativa costuma ter juros menores do que outras modalidades de crédito pessoal, tornando-se uma opção interessante para quem busca condições mais acessíveis.
Com essas novas condições, o Itaú reforça seu compromisso em oferecer soluções financeiras mais flexíveis, aproveitando o potencial dos ativos que seus clientes já possuem.
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Chamadas
2024 deve ser favorável para quem deseja investir em imóvel
O cenário econômico de 2024 sugere um período favorável para investimentos no mercado imobiliário. Melhorias macroeconômicas, mudanças nas políticas de moradia e na taxa Selic são fatores positivos que apontam para um bom momento. Entretanto, entre leilão judicial de imóvel, compra com imobiliária ou direto com o proprietário, é importante começar a buscar as melhores alternativas quanto antes.
O presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), José Ramos Rocha Neto, destaca que o crédito imobiliário pode vivenciar um dos melhores anos, impulsionado pela melhora na conjuntura macroeconômica. Em entrevista à imprensa, ele antecipa que o volume de concessões de financiamento imobiliário permanecerá em níveis positivos, atingindo alguns dos melhores resultados dos últimos anos.
Leia também: Mercado Imobiliário Cresceu 10% No Primeiro Semestre De 2023
Em fórum da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o vice-presidente Geraldo Alckmin lembrou que, em 2024, o orçamento federal terá 13 vezes mais recursos para moradia, passando de R$ 80 milhões para R$ 10 bilhões. Foi também reintegrada a categoria “Faixa 1” no financiamento “Minha Casa, Minha Vida”, que oferece habitações urbanas para famílias com renda mensal bruta de até R$ 2.640 e habitações rurais para aquelas de até R$ 3.680.
Essas mudanças estão sendo implementadas com o objetivo de impulsionar a busca pelo primeiro imóvel, o que pode gerar efeitos positivos no mercado imobiliário em 2024. Mesmo que não se trate de propriedades de alto valor, essa movimentação pode ter um impacto significativo e estimular as vendas no setor imobiliário.
Leia também: Mercado Imobiliário Deverá Valer 5,85 Trilhões De Dólares Em 2030
Atualmente, a taxa básica de juros está fixada em 12,75%. No entanto, o mercado financeiro prevê que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central continuará reduzindo a Selic em 0,5 ponto porcentual a cada mês. O diretor-executivo da Associação Nacional de Executivos (Anefac), José Miguel de Oliveira, sugere aguardar até 2024 para realizar financiamento imobiliário, considerando esse cenário de redução contínua.
Imóveis em leilão podem ser mais baratos
Somente em outubro de 2023, a Caixa Econômica Federal leiloou 1.416 imóveis, entre casas, apartamentos, terrenos e estabelecimentos. Esses imóveis podem ser negociados em preços até 70% mais baixos do que as vendas tradicionais e são opções atrativas para investidores em 2024.
É possível encontrar imóveis de leilão em São Paulo, por exemplo, mas é necessário estar atento aos detalhes da transação. Os especialistas recomendam uma análise minuciosa do edital, uma avaliação do estado do imóvel e, se possível, uma visita prévia acompanhada de um profissional.
Ao contrário da compra com imobiliárias ou direto com o proprietário, os leilões podem envolver um processo mais ágil e simplificado. A burocracia muitas vezes é menor, proporcionando uma conclusão mais rápida. A possibilidade de adquirir um imóvel em um curto espaço de tempo pode ser um fator decisivo para investidores que buscam oportunidades estratégicas.
Hoje existem diversas opções no mercado, inclusive realizadas de maneira virtual, como o leilão para arrematar imóveis do Bradesco. Mas, na prática, consultar profissionais especializados pode ser a alternativa mais segura.
Tendências do mercado
Em 2024, a busca por terrenos bem localizados é uma das tendências apontadas por especialistas da área. Antes, estar no bairro mais cobiçado era o suficiente, mas de acordo com o vice-presidente de negócios de uma incorporadora, isso mudou. Hoje, para que um prédio venda, é necessário estar no melhor quarteirão e na rua mais exclusiva. “Agora, é o CEP do prédio que conta. É como dar um ‘zoom in no mapa do bairro e encontrar um terreno muito específico para receber um prédio de luxo”, explica Luis Fernando Ortiz, em entrevista à imprensa.
A altura também é uma questão a ser analisada, pois os consumidores buscam apartamentos cada vez mais altos. Em centros urbanos, como São Paulo, essa tendência é ainda maior.
O modelo multifamily também está se popularizando e consiste em um imóvel comercial no qual todas as unidades são destinadas para locação, registradas sob uma única matrícula, com um único proprietário e todos os moradores sendo locatários.
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