A Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) consiste em conceder descontos nas contas de energia às famílias de baixa renda.
Esses descontos vão de 10% a 100%, quanto menor for o gasto, maior será o desconto.
Para ter acesso aos descontos é necessário ter o consumo máximo 220 kWh por mês e se encaixar em alguma das situações que abordaremos no decorrer do artigo.
Veja os requisitos necessário as famílias para terem direito à Tarifa Social de Energia Elétrica:
- Inscrição no Cadastro Único do Governo Federal – CADÚNICO, com renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa;
- Inscrição no Cadastro único do Governo Federal – CADÚNICO, com renda mensal de até três salários mínimos, que tenha portador de doença ou patologia, cujo tratamento ou procedimento médico requeira o uso continuado de aparelhos elétricos;
- Algum membro da família recebendo o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).
Veja a seguir, uma tabela com a faixa de consumo e o desconto correspondente:
RESIDENCIAL BAIXA RENDA | |
Consumo (kWh) | Desconto (%) |
0 a 30 | 65 |
31 a 100 | 40 |
101 a 220 | 10 |
maior que 220 | 0 |
Os descontos para família indígenas e quilombolas funcionam de forma diferente, acompanhe a tabela a seguir:
RESIDENCIAL BAIXA RENDA INDÍGENA OU QUILOMBOLA | |
Consumo (kWh) | Desconto (%) |
0 a 50 | 100 |
51 a 100 | 40 |
101 a 220 | 10 |
maior que 220 | 0 |
Documentos necessários
Para solicitar os descontos, alguém da família deverá pedir à distribuidora de energia elétrica a classificação da residência na subclasse baixa renda, com os seguintes documentos em mãos:
- Nome, CPF e Carteira de Identidade ou outro documento oficial de identificação com foto. O RANI poderá ser usado no caso de indígenas;
- Código da unidade consumidora (encontrado conta de luz);
- Número de identificação social – NIS, ou Código Familiar no Cadastro Único, ou o Número do Benefício – NB (no caso de Benefício de Prestação Continuada – BPC);
- Relatório e atestado assinados por um médico, em casos de famílias com uso continuado de aparelhos.
Por: Ana Flávia Correa
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