Muitas doenças apresentam sinais muito expressivos para sua detecção, enquanto outras são muito mais silenciosas, onde pequenos sinais começam a ser apresentados e que muitas vezes as pessoas acabam ignorando por não parecer ser nada de mais.
Dentro desse espectro de possibilidades, quadros relacionados a azia com certa frequência podem ser sinais de que existem problemas no trato digestivo, levando a detecção de um câncer raro, o câncer no esôfago.
O esôfago se trata — do tubo longo responsável por transportar o alimento da garganta para o estômago — inicialmente o câncer de esôfago não causa sintomas no início da enfermidade.
O câncer de esôfago representa 2% de todos os tumores malignos. Todavia, apesar de raro, está entre os tumores de crescimento mais rápido. Em boa parte dos casos, quando diagnosticado, já começou a disseminar células cancerosas para outros órgãos ainda saudáveis.
Também conhecido como câncer esofágico, ele pode acometer qualquer pessoa, de qualquer idade, contudo, é muito mais comum entre homens, especialmente após seus 50 anos.
Infelizmente a taxa de sobrevivência é baixa, e no Brasil o câncer no esôfago é o sexto mais frequente entre os homens e o décimo quinto entre as mulheres. No mundo é considerado o oitavo câncer mais frequente.
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Sintomas
Apesar de ser uma doença silenciosa, é preciso muito cuidado com qualquer um desses sintomas que apresentamos a seguir, afinal, o câncer no esôfago rapidamente se espalha para órgãos saudáveis.
É importante lembrar que, quando diagnosticado precocemente, esse tumor pode sim ser curado, dessa forma, é de vital importância que as pessoas procurem ajuda ao sentir algum desses sintomas:
- Dificuldade para engolir (disfagia);
- Azia;
- Indigestão persistente;
- Refluxo ácido;
- Perda de peso;
- Sensação de que os alimentos ficam presos na garganta;
- Dor no peito;
- Tosse persistente;
- Rouquidão;
- Inchaço no abdome.
Quais as causas desse tumor?
Assim como qualquer outro tipo de câncer, a sua origem é genética e também acaba sofrendo a influência de fatores ambientais e hábitos de vida como tabaco, obesidade, álcool, sedentarismo, etc.
Contudo, raramente o câncer de esôfago possui alguma predisposição hereditária, algo em torno de 10%. Outra questão é que seus fatores de risco podem diferir, dependendo do subtipo de câncer de esôfago. Vejamos quais são eles:
Carcinoma de células escamosas
Na maioria dos casos aparece em regiões próximas à garganta, cujo tecido é chamado de pavimentoso estratificado: células locais têm o formato de várias camadas planas.
Fatores de risco:
- Uso de álcool;
- Uso do tabaco;
- Infecção por HPV;
- Ingestão de soda cáustica;
- Ingestão de bebidas (chá ou chimarrão em temperaturas superiores aos 65 °C);
- Exposição a agentes químicos.
Adenocarcinoma
Normalmente aparece na parte inferior, na transição do esôfago para o estômago, onde o tecido local é conhecido de colunar. Nessa região as células são em camada única e possuem forma cilíndrica como uma coluna.
Fatores de risco:
Refluxo gastroesofágico;
Esôfago de Barret (trata-se de um refluxo crônico que pode evoluir para a enfermidade);
Obesidade.
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