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Trabalhador com depressão poderá se aposentar por invalidez?

A depressão é um grande problema na vida das pessoas, e bem antes da pandemia do novo coronavírus. Muitos procuraram benefícios previdenciários ou acidentários, no momento que a doença começa a interferir no trabalho, por causa da depressão.

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizaram um estudo que revelou que a saúde como um todo piorou depois do início da pandemia.

O Corpo Fala

INSS

40% das pessoas que participaram do estudo revelaram que começaram a sofrer de dores na coluna e 56,6% dos que já tinham um problema crônico nesse sentido (32,7% da mostra) relataram que tiveram um aumento na dor.

Solicitação do benefício

Quando um trabalhador é diagnosticado com depressão e obter o laudo médico, o afastamento ou benefício por invalidez podem ser solicitados através do site do INSS, o Meu INSS, ou pela central telefônica 135.

A pessoa que está trabalhando, terá a garantia de receber os primeiros 15 dias de afastamento que serão pagos pela empresa. Somente depois é que entra a parte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Para as pessoas que pagam o INSS por conta própria ou está fazendo a contribuição como segurado facultativo, caso dos desempregados, o início do pagamento é imediato.
Enquanto a solicitação está em análise, é importante manter dados pessoais, como endereço, e-mail e telefone, atualizados.

Acontecendo de a Previdência recusar o pagamento, o segurado deverá protocolar um recurso administrativo ou, se quiser, acionar o INSS a Justiça.

Trabalho e Previdência

Muitos trabalhadores já tentaram e conseguiram se afastar pela Previdência e estão tendo cuidados médicos.

“Outros não tiveram a mesma sorte: estão no limbo previdenciário (sem emprego e sem previdência) e outros foram assediados em razão do comportamento depressivo, demitidos e estão totalmente sem amparo, inclusive na Previdência”, afirma Bocchi Junior.

Uma situação revelada pelo estudo mostra que a população mais pobre foi a mais afetada e que 55,3% das pessoas relataram diminuição de renda familiar e 6,3% ficaram sem nenhum rendimento.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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