Empresas transportadoras de combustíveis do Rio de Janeiro paralisaram suas atividades desde a meia noite de hoje como meio de reivindicação da redução dos preços do diesel, gás de cozinha, gasolina e outros derivados do petróleo.
No Rio de Janeiro, o movimento parou cerca de 1.500 caminhões tanques no Estado e 300 companhias do setor. Como se trata de movimento organizado por sindicatos e associações empresariais, a paralisação é considerada como lockout, não como greve.
Os protestos estão concentrados na base de combustíveis de Campos Elíseos, próxima à Reduc (Refinaria de Duque de Caxias). Os caminhões tanques estão estacionados nas garagens das empresas.
Segundo Ailton Gomes, presidente da Associtanque (Associação das Transportadoras de Combustíveis e Derivados do Petróleo do Rio de Janeiro), há expectativa de paralisação também nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás e parte da Bahia, coordenadas pelos sindicatos empresariais. Em são Paulo as manifestações de trabalhadores devem se dar na região da Replan (Refinaria de Paulínea) e no Porto de Santos.
O setor quer redução no ICMS e do PIS/Cofins sobre os combustíveis. Há o risco de desabastecimento de combustíveis no país, em decorrência da paralisação das empresas de transporte por tempo indeterminado, pode agravar o escoamento de bens essenciais.
O lockout das empresas transportadoras antecipa a greve marcada pela Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores), que representa os caminhoneiros autônomos, para 1º de novembro.
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