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Tributos: Brasileiro destinará mais de 41% de seu rendimento para pagar imposto em 2015

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Neste ano, o consumidor brasileiro destinará, em média, 41,37% de seu rendimento bruto para pagar tributos. E vai trabalhar até 31 de maio só para pagar impostos, taxas e contribuições para a União, os Estados e os municípios. Serão 151 dias no total.

As informações foram divulgadas hoje, em primeira mão, durante sessão plenária da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), pelo tributarista Gilberto Luiz do Amaral, presidente do Conselho Superior do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) e coordenador de estudos do instituto.

Os dados fazem parte do “Estudo comemorativo 10 anos do Impostômetro”. Amaral foi convidado para palestrar na plenária especial que marca os 10 anos, completados dia 20.04.15.

Para fins de comparação, em 2005, o consumidor destinou 38,35% do seu rendimento para pagar tributos. E foram necessários 140 dias de trabalho para o brasileiro arcar com esses valores.

A plenária de hoje começou com uma fala de Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), sobre a importância do Impostômetro, que, ao longo de uma década, tem permitido maior controle à população sobre o valor destinado ao pagamento de tributos. “As pessoas pagavam, mas não tinham consciência de quanto pagavam. Proporcionamos um trabalho de informação e responsabilidade”, disse.

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Estiveram presentes na sessão plenária o primeiro vice-presidente da ACSP e da Facesp, Roberto Mateus Ordine; o integrante do Conselho Superior da ACSP, Robert Schoueri; e o superintendente institucional da ACSP e economista-chefe do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP, Marcel Solimeo.

Histórico do Impostômetro 

O presidente do IBPT relembrou que a ideia do Impostômetro surgiu em 2004, um ano antes de sua implantação, quando a ACSP era então presidida por Guilherme Afif Domingos, atual ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Desde então, reforçou Gilberto Amaral, a ferramenta ganhou credibilidade junto aos formadores de opinião, tornando-se um importante meio de alerta acerca da alta carga tributária existente no Brasil.

“Um dos grandes desafios do Impostômetro foi o primeiro trilhão. Tivemos que fazer ajustes no painel para que ele pudesse comportar o dígito adicional. Nesse ano, ultrapassaremos a marca de R$ 2 trilhões”, destacou o palestrante.

De acordo com Amaral, o projeto de medição permitiu ao brasileiro ter mais lucidez sobre como a incidência de tributos afeta seu bolso diretamente. Lembrou ainda que, antes da implantação da ferramenta, uma pesquisa havia apontado que 82% da população não sabia que pagava impostos. Dez anos depois, cerca de 90% já têm consciência de que paga tributos.

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“Nosso grande desafio, agora que a população já sabe, é focarmos os próximos cinco anos na cobrança, no retorno, entender onde esse dinheiro está sendo investido. Precisamos levar o cidadão à reflexão: cadê o retorno desses impostos na educação, na saúde e na segurança? O Impostômetro é uma ferramenta para ele cobrar seus direitos”, afirmou.

#CadêORetorno

Para o presidente do IBPT, o Impostômetro é hoje uma das ferramentas de maior credibilidade junto à opinião pública – soa mais de 20 painéis similares no País. Para reforçar essa importância, está sendo lançada a campanha “#CadêORetorno”, inicialmente focada nas mídias sociais, com o objetivo de instigar a população a cobrar seus governantes. “É fundamental que as várias entidades alertem a população e ela, de forma responsável, pressione o governo”, enfatizou o presidente da ACSP, Alencar Burti.

Ainda de acordo com o levantamento do IBPT, em comparação com outros países, o Brasil se coloca como um dos que mais exige de sua população em dias trabalhados para o pagamento de impostos. Contudo, as nações que lideram o ranking são notórias por seus serviços públicos de qualidade, ao contrário do que acontece aqui – segundo o presidente do instituto.

Dinamarca, Finlândia, Suécia, Áustria e Noruega, por exemplo, são alguns dos países em que os cidadãos precisam trabalhar mais dias que o brasileiro para dar conta de impostos, taxas e demais contribuições.

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Carga tributária

Segundo o IBPT, desde 2004, a carga tributária brasileira cresceu 2,23 pontos percentuais, subindo de 33,19% para 35,42% em 2014. Em média, ela se elevou 0,22 pontos percentuais por ano. De acordo com o IBPT, isso representa mais de R$ 200 bilhões de arrecadação extra, provenientes dos sucessivos aumentos na carga tributária.

Em valores absolutos, já se levando em conta as alterações no cálculo do PIB feitas pelo IBGE, a arrecadação tributária passou de R$ 650,13 bilhões em 2004 para R$ 1.955,80 bilhões no ano passado. Isso representa um crescimento nominal de 201% e real de 78%, excluindo a inflação medida pelo IPCA. Ao todo, nesses dez anos, foram arrecadados R$ 12,87 trilhões em valores nominais ou R$ 17,03 trilhões em valores corrigidos.

Corruptômetro

Ao comentar o fato do brasileiro ter de trabalhar 5 meses para arcar com a carga tributária, Gilberto Amaral revelou que um desses meses existe tão somente por causa da corrupção. Em outras palavras, se não fosse pela corrupção, o cidadão teria que trabalhar apenas quatro meses para cumprir suas obrigações com os impostos. “Estamos com o projeto do ‘Corruptômetro’, que tem como propósito calcular quanto a sociedade perde com a corrupção”, disse o presidente do IBPT.

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O medidor da corrupção – que ainda não existe formalmente e deverá ser incorporado no futuro ao Impostômetro – já indica que, em média, o poder público paga 17% a mais em produtos e bens de serviço adquiridos via licitações.

O cálculo leva em conta todas as compras públicas disponibilizadas em bancos de dados online, capturando as notas fiscais dessas aquisições. Essas compras, referentes a milhares de produtos e serviços, são então comparadas aos valores praticados no mercado.

A causa desse superfaturamento, segundo Amaral, envolve uma cultura de corrupção presente nos processos de licitações do País, o fato dos governos não serem bons pagadores, a falta de gestão logística, o que encarece o valor desses bens e produtos, e a falta de eficiência dos órgãos públicos em gerir suas licitações. “Além disso, outro fato preocupante, é que a Lei de Licitações não se modernizou”, completou Amaral.

Veja a íntegra do estudo: 
Estudo comemorativo 10 anos do Impostômetro

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MEI: 3 melhores linhas de crédito para o Microempreendedor

Conheça algumas das melhores linhas de crédito disponíveis para o Microempreendedor Individual (MEI) e cuide melhor do seu negócio.

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O Microempreendedor Individual (MEI) que já precisou de um empréstimo ou de um cartão, consegue entender como uma linha de crédito pode fazer a diferença para um empreendedor e para melhoria de um negócio.

Uma linha de crédito utilizada corretamente pode ter como finalidade o pagamento de dívidas (com planejamento correto), investimentos em materiais e em muitos outros pontos de um negócio.

Existem diferentes oportunidades financeiras disponibilizadas para o Microempreendedor Individual, desde empréstimos até cartões. Separamos algumas das melhores opções aqui neste artigo para te ajudar.

Cartão MEI

O cartão de crédito MEI é disponibilizado pelo Banco do Brasil, essa é uma linha de crédito oferecida pelo governo que visa auxiliar empreendedores, essa solução financeira fornece diversos benefícios como anuidade zero, parcelamento de compras à vista e crédito facilitado.

Se você está com dificuldades para conseguir um cartão de crédito, essa pode ser uma ótima opção para investir no seu negócio. O cartão está disponível somente para correntistas Pessoas Jurídicas do Banco do Brasil, portanto, é importante acessar o site do cartão e se informar.

Leia também:

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Cartão de crédito BNDES

O cartão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) permite que o empreendedor compre produtos e serviços com cadastro no Portal de Operações do BNDES, aproveitando as condições especiais de pagamento.

Esta linha de crédito direcionada para pequenos negócios possui juros baixos, além da possibilidade de parcelar as compras em até 48 vezes. Entretanto, é preciso se atentar ao uso do cartão, que deve ser utilizado apenas para investimentos no empreendimento.

BNDES Microcrédito

Os financiamentos são de até R$ 21 mil, podendo financiar Capital de giro e investimentos como obras civis. A taxa de juros desse empréstimo é negociada entre o agente operador e o cliente, limitada a 4% ao mês.

A solicitação pode ser por meio do Canal MPME ou por meio de agentes operadores do BNDES na sua região.

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Frei Gilson: Do Fenômeno Religioso à Polêmica Política nas Redes Sociais

Frei Gilson, líder religioso popular nas redes sociais, torna-se centro de polêmica política após declarações controversas e menção em investigação da PF, gerando debate intenso entre bolsonaristas e o campo da esquerda.

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Frei Gilson: Do Fenômeno Religioso à Polêmica Política nas Redes Sociais

Frei Gilson da Silva Pupo Azevedo, um sacerdote de 38 anos, emergiu como uma figura controversa nas redes sociais, desencadeando um debate acalorado entre diferentes espectros políticos e religiosos no Brasil.

Ascensão e Declarações Polêmicas

  • Conhecido por suas transmissões ao vivo de orações durante a Quaresma, Frei Gilson conquistou uma vasta audiência online.
  • No entanto, declarações passadas, como a afirmação de que mulheres foram criadas para “curar a solidão do homem” e alertas contra “os erros da Rússia” (uma alusão ao comunismo), geraram críticas e debates.

Trajetória Religiosa e Popularidade

  • Natural de São Paulo, Frei Gilson iniciou sua jornada musical aos 14 anos e ingressou na vida religiosa aos 18, sendo ordenado em 2013.
  • Ele faz parte da congregação Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo e lidera o Ministério de Música “Som do Monte”, acumulando milhões de seguidores e ouvintes em diversas plataformas.
  • Dados da popularidade do Frei Gilson nas redes sociais.
    • Instagram: Ele ganhou 1,35 milhão de seguidores.
    • YouTube: Foram 710 mil novos inscritos, saindo de 6,05 milhões para 6,75 milhões.
    • TikTok: Ganhou 180 mil novos seguidores, chegando a 856,6 mil.

Envolvimento em Investigação Política

  • O nome de Frei Gilson surgiu no relatório da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
  • A PF indicou que ele teria recebido a “oração do golpe” do padre José Eduardo de Oliveira e Silva, embora não tenha sido indiciado nem denunciado.
Frei Gilson
Frei Gilson – Imagem Instagram

O Embate nas Redes Sociais

  • A polêmica em torno de Frei Gilson se intensificou após uma publicação de Bolsonaro, atraindo a atenção de políticos de diferentes espectros.
  • O volume de menções ao frei em plataformas digitais cresceu significativamente, com um aumento expressivo após o Dia Internacional da Mulher.
  • Dados da consultoria Palver sobre menções nas redes sociais.
    • No dia 8 de março (Dia Internacional da Mulher) ocorriam 5 menções a cada 100 mil mensagens.
    • Dois dias depois o volume subiu para 55 menções a cada 100 mil conteúdos.
  • O post de Bolsonaro sobre frei GIlson foi a postagem com maior número de menções no X, de acordo com dados compilados pela consultoria Bites.
  • A adesão de políticos apoiadores de Bolsonaro com forte base nas redes, como os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ), fortaleceu o movimento no campo conservador.
  • Em resposta, parlamentares aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se manifestaram, intensificando o debate.

Leia Mais:

Análise do Cenário

  • A controvérsia em torno de Frei Gilson expõe a polarização política e ideológica presente no Brasil, com as redes sociais desempenhando um papel central na disseminação e amplificação do debate.
  • A figura do líder religioso se tornou um ponto de convergência para diferentes grupos, cada um interpretando suas declarações e ações à luz de suas próprias convicções.
  • A CNN busca contato com o frei Gilson para comentar o caso. O espaço está aberto.

Considerações

  • É importante ressaltar que a interpretação das declarações e ações de Frei Gilson varia entre os diferentes grupos envolvidos no debate.
  • O caso destaca a complexidade da relação entre religião, política e redes sociais, com o potencial de gerar controvérsias e debates acalorados.
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INSS alerta sobre mudança nos benefícios previdenciários

O INSS publicou uma nota informando os segurados sobre uma mudança no recebimento dos benefícios previdenciários.

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) publicou uma nota nesta sexta-feira (14) informando os segurados sobre um ponto importante do recebimento de benefícios previdenciários que mudou a partir de hoje.

O órgão informou que um menor sob guarda é equiparado a filho para fins de recebimento de benefícios previdenciários e deu mais explicações sobre a alteração que pode causar muitas dúvidas.

Portanto, em caso de morte de um segurado, caso algum menor de idade que esteja sob a guarda do segurado, ele terá direito o mesmo direitos de um filho, é o que determina a Lei n.º 15.108 de 2025.

A mudança no INSS

Com a publicação da nova lei no Diário Oficial da União, o § 2.º do art. 16 da Lei n.º 8.213 foi alterado, agora o menor sob guarda judicial será equiparado ao filho, mediante declaração do segurado e desde que não possua condições suficientes para o próprio sustento e educação.

Portanto, a nova regra permite que isso aconteça para fornecer amparo financeiro para o sustento do menor na condição de dependente financeiro, caso o responsável seja preso ou venha a óbito.

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A partir de hoje (14/03), o enteado, o menor tutelado e o menor sob guarda judicial são equiparados aos filhos, “mediante declaração do segurado e desde que não possuam condições suficientes para o próprio sustento e educação”.

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Mais detalhes

A legislação em vigor classifica os dependentes do segurado do INSS e dá prioridade para os que integram a 1ª classe, que são: cônjuge, a(o) companheira(o), e o filho menor de 21 anos ou maior inválido.

Os dependentes de um segurado do INSS podem ter direito a recebimento de alguns benefícios em determinadas situações, os mais conhecidos são a pensão por morte e auxílio-reclusão.

É importante estar sempre atento às mudanças na legislação, principalmente quando envolvem benefícios do INSS, afinal, essas alterações impactam a vida de milhões de brasileiros.

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