Imagem por @arrow_smith2 / freepik
Os concursos públicos são assunto há anos e causam polêmica na polarização atual que o Brasil enfrenta. O gasto com os concursos e os benefícios dados a servidores públicos são vistos como exagerados para alguns, enquanto outros ponderam a necessidade de ter bons profissionais na máquina pública e que isso vem com um preço.
O ministro da economia, Paulo Guedes, já se manifestou publicamente como sendo favorável ao enxugamento dos gastos nesse sentido. E o Decreto N. 9.739/2019 foi nessa linha, aumentando os requerimentos para abrir um concurso, tendo que dar espaço primeiro para remanejamentos e a terceirização de serviços.
Dito tudo isso, os concursos não vão acabar do dia para a noite, apesar que uma diminuição grande seja esperada. Por isso quem está se preparando e checando se tem concursos abertos pode ficar mais tranquilo.]
A dúvida é: até quando?
As decisões políticas sempre precisam de contexto para serem melhor explicadas. Em tempos de economia recuperando-se de uma grave crise, o governo atual e anterior procuraram formas de cortar gastos. Além de pensar em privatizações, cortar em salários e benefícios também foram contemplados.
Esse é o contexto atual. Em um cenário mais positivo para as contas brasileiras a tendência é voltar a contratar profissionais, já que mesmo que sejam privatizadas várias empresas, ainda vão ser necessários concursados em diversas áreas do governo e a máquina pública.
O próprio Ministro Paulo Guedes admitiu isso ao afirmar que 40% dos funcionários devem se aposentar nos próximos anos. Por mais que o remanejamento e a terceirização sejam adotados, ainda é preciso fazer concursos para compensar essa saída em massa.
A resposta é não. Devido a esse momento e as declarações de Guedes e outros nomes do Governo, um pequeno pânico foi espalhado mas que precisa ser esclarecido: os concursos vão continuar e ainda são necessários.
Recentemente publicamos sobre 70 concursos que pagam mais de R$5 mil por mês em diversas prefeituras, na Aeronáutica, Universidade de São Paulo e mais. Para vagas que são urgentes e não há tanta disputa, já que existe uma grande especificidade sobre o pedido, a tendência é que os concursos continuem suprindo essa demanda.
Ministérios e outros setores do governo que precisam de renovação e estão defasados de pessoal também continuarão com a mesma necessidade. O Instituto Rio Branco, ligado ao Ministério das Relações Exteriores, abriu o edital em julho e a prova será no dia 8 de setembro. São 20 vagas com salário inicial próximo de R$20 mil.
Todo esse momento de mudanças pode deixar alguns concurseiros um pouco inseguros, já que é necessário um investimento de tempo e dinheiro – seja com cursinho, material – para passar em um concurso.
Portanto fazer-se a pergunta se estudar para concursos vale a pena é natural neste cenário. A resposta, como sempre, é depende. O número de concursos deve mesmo diminuir no curto prazo, portanto se você vê esse pulo para o serviço público como urgente, mas não há edital a vista, é preciso pensar em plano B.
Agora caso você possa ter um pouco mais de calma para estudar e se preparar e dá para disputar vários concursos em posições e até cidades ou estados diferentes, ainda pode valer a pena.
O serviço público tem vários pontos positivos, como estabilidade, salários competitivos, benefícios que podem não ser encontrados no mercado. Caso tudo isso te atraia, é interessante ficar esperto nos editais que surgem na sua área e começar a se preparar. Os concursos públicos vão dar uma diminuída, mas não acabaram.
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