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Veja quem vai deixar de pagar Imposto de Renda a partir de maio

Na quinta-feira (16), durante entrevista à jornalista da CNN Brasil, Daniela Lima, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que a tabela do Imposto de Renda sofrerá correção e que a nova faixa de isenção subirá dos atuais R$ 1.908 para R$ 2.640 em 2024. O valor é o dobro do novo salário mínimo, que a partir de 1º de maio sobe de R$ 1.302 para R$ 1.320.

Lula disse que primeiro vai isentar quem ganha até R$ 2.640 e depois aumentar até a faixa de R$ 5 mil. Essa é uma das promessas do presidente quando estava em campanha durante as eleições de 2022. “Tem que chegar porque foi compromisso meu e vou fazer”.

Lula também confirmou durante a entrevista que deseja definir uma regra permanente de correção do salário mínimo que considera o crescimento econômico do país mais a inflação.

“Numa estimativa preliminar, a comparação da projeção dos gastos associados ao salário mínimo com correção apenas pela inflação e com correção pela inflação e pelo PIB real mostra um impacto de R$ 3,1 bilhões em 2024 é de R$ 11,3 bilhões em 2025”, estima.

Leia Também: PIS/PASEP: veja quem ainda pode sacar o abono salarial ano-base 2020

Quem vai deixar de declarar Imposto de Renda?

Vão deixar de declarar Imposto de Renda a partir de 1º de maio, 13,7 milhões de pessoas. Isso representa cerca de 40% do total de contribuintes, de acordo com o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, durante entrevista à TV Globo.

O IR não era atualizado desde 2015, quando ainda era presidente Dilma Rousseff. Desde então, a tabela do Imposto de Renda não foi mais corrigida.

Leia Também: Quem é MEI poderá ter rendimentos de até R$ 144 mil em 2023?

Novo aumento do salário mínimo

Também durante a entrevista concedida à CNN Brasil, Lula disse que o salário mínimo vai subir em 1º de maio, para R$ 1.320, atualmente o valor está em R$ 1.302.

Ao subir para R$ 1.320, benefícios sociais do governo e benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também mudarão de valor.

De acordo com a Constituição Federal, o mínimo deve garantir a sobrevivência de um cidadão e de sua família, sendo, então, o menor valor possível para cobrir os custos essenciais como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, higiene, transporte, dentre outros.

Atualmente, o salário mínimo é calculado com base nos avanços da inflação do país ao longo do ano anterior. Para reajustar o piso nacional, o governo usa como base o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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