Uma revolução está se desdobrando no cenário financeiro com a iminente chegada da nova fase do Open Banking, que permitirá aos investidores compartilhar dados de maneira direta com as instituições bancárias. O avanço não apenas redefine essa interação, mas também abre um leque de oportunidades que promete transformar significativamente a experiência do cliente.
Iniciou-se no dia 29 de dezembro a implementação da mais recente etapa, conhecida como open investment. A princípio, o serviço estará disponível apenas para os grandes bancos. Conforme indicado pelo Banco Central, em um futuro próximo, a funcionalidade também se tornará obrigatória para os demais participantes do mercado, portanto o investidor precisa ficar atento.
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É um processo que envolve a autorização do cliente para que suas informações financeiras, como transações e investimentos, sejam acessadas pelas instituições bancárias, proporcionando uma visão mais integrada e a oferta de serviços mais assertivos e personalizados. A perspectiva do setor é que as próximas fases do open finance introduzam maior competitividade, destacando a qualidade do serviço como o principal diferencial para atrair clientes.
É esperado ainda aumento no contato entre gerentes, assessores e clientes, não apenas para incentivar o compartilhamento de informações, mas também para promover os produtos de investimento exclusivos de cada instituição. O objetivo é incentivar os usuários a trocarem as soluções que possuem em outros bancos pelos oferecidos pela concorrência. As instituições indicam ainda que, em breve, pretendem apresentar condições e itens especiais para facilitar esse processo.
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Ao compartilhar dados, os investidores podem experimentar uma gestão financeira mais unificada, permitindo que os bancos ofereçam serviços personalizados e sugestões de investimento mais alinhadas às metas individuais.
Essa colaboração estreita visa promover uma experiência mais eficiente e segura, inaugurando uma fase promissora no cenário do Open Banking e mudando a experiência dos usuários, que terão cada vez mais informações e poder de escolha sobre os serviços financeiros que utilizam.
Por Marilyn Hahn é cofundadora e CRO do Bankly
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