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O projeto de lei 2337/21 que estabelece novas regras do Imposto de Renda para pessoas físicas, empresas e investimentos financeiros, pode ser votado nesta quarta-feira, 11.
A informação é do relator deputado Celso Sabino (PSDB-PA), visto que o requerimento de urgência foi aprovado na última semana e o projeto já está na pauta do plenário da Câmara dos Deputados.
A proposta se trata da segunda fase da reforma tributária, que foi apresentada pelo governo federal em junho.
Para o deputado, o maior desafio desse projeto é “passar de forma clara para o cidadão brasileiro o benefício que estamos fazendo para nossa economia e para todos com a redução do Imposto de Renda”, ressaltou.
Por sua vez, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que os deputados vão votar o melhor texto possível, para que não seja prejudicado ou priorizado nenhum setor.
Nesta fase da Reforma Tributária, foi proposto a alteração da cobrança no Imposto de Renda de pessoas físicas e jurídicas, além da retomada da tributação dos lucros e dividendos. Veja as principais mudanças:
Vale ressaltar que o governo havia proposto que a alíquota geral do Imposto de Renda para Pessoas Jurídicas (IRPJ), seria reduzida dos atuais 15% para 12,5% em 2022 e para 10% a partir de 2023.
Para a pessoa física, está prevista a atualização da tabela do Imposto de Renda, que reajusta a faixa de isenção de R$ 1.903,98 para R$ 2.500 mensais.
Com isso, o governo estima que 50% dos atuais declarantes não pagarão mais Imposto de Renda. Isso corresponde a 5,6 milhões de contribuintes. Atualmente, há 10,7 milhões de isentos, de um total de 31 milhões.
Os dividendos são a parcela dos lucros que as empresas distribuem aos acionistas. A distribuição de lucros não é tributada no Brasil desde 1995, mas antes, a alíquota sobre lucros e dividendos era de 15%.
Diante disso, as empresas do Lucro Presumido, Lucro Real e Simples Nacional realizam atualmente, a distribuição de todo o lucro sem precisar pagar impostos.
Diante da Reforma Tributária, os lucros e dividendos distribuídos passarão a ser tributados em 20% na fonte no Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF).
Para as micro e pequenas empresas, haverá uma isenção dessa tributação em até R$ 20 mil por mês. No caso das empresas que são optantes pelo Simples Nacional, o ministro da Economia Paulo Guedes afirmou que continuarão isentas da taxação de dividendos.
A isenção também beneficia profissionais liberais, como médicos, dentistas e advogados. Para o ministro, a proposta em tramitação no Congresso pretende fazer com que os super-ricos paguem mais imposto.
“Queremos tributar os mais afluentes e desonerar as empresas e assalariados,” disse.
O governo está enviando ao Congresso, a reforma tributária de forma fracionada. A primeira fase apresentada em julho de 2020, se refere à unificação de dois impostos, PIS e Cofins que será a chamado de Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), cuja alíquota proposta é de 12%.
O tema ainda está sendo analisado. Além disso, outras fases da reforma tributária também foram anunciadas mas ainda devem ser enviadas ao Legislativo. Segundo o governo federal, elas se referem aos temas:
Muitos empresários criticam os pontos mantidos na segunda versão do PL. Em novo manifesto, que foi apresentado na semana passada, 52 entidades se posicionam contrariamente ao Projeto de Lei 2.337/2021.
Dentre as entidades, estão representantes da sociedade civil, como a advocacia, o comércio, a indústria, os serviços, sindicatos de trabalhadores.
Com informações da Agência Câmara de Notícias
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