Chamadas

Novo auxílio emergencial começa em março com quatro parcelas de R$ 250

O novo auxílio emergencial que deve ser retomado em março, embora, as discordâncias no Senado em relação a votação da PEC emergencial, que acabou sendo adiada para o dia 2 de março, pode atrasar a volta do benefício.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defende a volta do pagamento do auxílio emergencial a partir do mês de março e durante quatro meses. Mas, tudo vai depender de como ficará a votação na terça-feira.

Outro problema está no valor do benefício, que Paulo Guedes quer que seja no valor de R$ 250,00, enquanto alguns partidos querem um valor maior.

Para o senador o governo só espera a aprovação da proposta de Emenda à Constituição (PEC Emergencial) para liberar as novas parcelas, mesmo sem o aval da Câmara. Dessa maneira, o Executivo concordou com o novo auxílio emergencial.

Pacheco disse que a Câmara dos Deputados, assim como o Senado, concorda com a aprovação do novo auxílio. Aprovação é extremamente importante para o país e para toda a população brasileira que está em situação de vulnerabilidade social.

Na última segunda (22), Pacheco se reuniu com representantes das vacinas da Pfizer e da Janssen. Durante a tarde, o senador também se encontrou com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para falar sobre algumas alterações na legislação para que o governo possa comprar doses desses laboratórios.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

PEC Emergencial e o novo auxílio emergencial

O relator da PEC Emergencial, senador Márcio Bittar (MDB-AC), também falou sobre a aprovação do novo auxílio emergencial e afirmou que há uma estimativa do pagamento de quatro parcelas para a nova rodada.

Porém, um trecho do texto do relator, criou uma verdadeira discussão no Seando. Isso porque, a proposta acaba com os mínimos constitucionais para gastos com saúde e educação. A solução apresentada na última segunda-feira (22) pelo relator, com aval da equipe econômica para garantir recursos voltados ao auxílio, gerou reação entre parlamentares e organizações da sociedade civil.

O que acabou adiando a votação da PEC Emergencial para a próxima terça-feira, 2 de março, atrasando a ainda mais a retomada do auxílio emergencial.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

Recent Posts

Adicional de periculosidade: quem tem direito?

Existem muitas dúvidas dos trabalhadores sobre alguns adicionais, um deles é o adicional de periculosidades.…

11 minutos ago

DeepSeek: Entenda a disputa tecnológica entre a China e os EUA

As empresas americanas estão acelerando para entregar modelos de inteligência artificial (IA) mais eficientes e…

2 horas ago

Isenção do Imposto de Renda de até R$ 5 mil: se atualize sobre o projeto!

No final do ano passado foi anunciado em rede nacional a nova faixa de isenção…

9 horas ago

DCTFWeb: entenda tudo o que mudou com a prorrogação

Após a solicitação das principais entidades contábeis, o prazo de entrega da Declaração de Débitos…

14 horas ago

Contabilidade: 5 dicas para se estressar menos no trabalho

A semana de trabalho está se aproximando para os profissionais de contabilidade, porém, muitos já…

16 horas ago

INSS: Dor na Coluna e aumento nos Transtornos Mentais Lideram Afastamentos por Incapacidade Temporária no Brasil em 2024

O Brasil, em 2024, testemunhou um aumento considerável nos benefícios concedidos por incapacidade temporária, evidenciando…

22 horas ago