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Novo Bolsa Família de pelo menos R$ 300 para 17 milhões de pessoas

Desde o ano passado, um dos maiores dilemas do Governo Federal está atrelada a criação um novo programa social que pode substituir o atual Bolsa Família que atualmente paga um valor médio de R$ 192 e tem hoje um contingente de 14,6 milhões de beneficiários.

Ainda sem indicar fontes ou ter uma confirmação exata sobre os seus valores, o presidente Jair Bolsonaro, em entrevista à TV Brasil declarou que o novo Bolsa Família terá um valor de “no mínimo R$ 300”.

A formatação de um novo programa social tão amplo é visto como um ativo político essencial para que o então presidente, Jair Bolsonaro, busque a reeleição no ano que vem.

Além disso, caso a equipe de Bolsonaro não consiga criar a medida este ano, a mesma deve ser engavetada, pois, a lei eleitoral veda a adoção desse tipo de medida em ano de eleições.

“Pretendemos em novembro ter um novo Bolsa Família. O valor será no mínimo de 300 reais. Hoje, a média do Bolsa Família equivale a 192 reais. Vamos passar isso para 300 reais. É um pouco mais de 50% de reajuste”, disse Bolsonaro.

Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

Movimentação do governo

Na última semana o Palácio enviou ao Congresso Nacional um projeto que viabiliza a elaboração do novo programa social. A proposta vincula o novo benefício à aprovação da taxação de lucros e dividendos, prevista na reforma tributária.

Além disso, o ministro da Cidadania, João Roma, vem debatendo com a equipe econômica de Paulo Guedes, sobre a necessidade e a importância de apontar uma fonte que possa custear o novo Bolsa Família, na proposta de Orçamento da União que será enviada ao Congresso em agosto.

Inclusão de novos beneficiários

Além do dilema acerca do novo valor para o Bolsa Família, o governo federal quer incluir ainda, cerca de três milhões de famílias para o novo programa social, alcançando assim um contingente de 17 milhões de beneficiários.

Atualmente o Bolsa Família é destinado a mais de 14 milhões de pessoas e existe uma fila de pelo menos um milhão de pessoas que se enquadram nos requisitos do programa social, mas que não conseguem adentrar ao mesmo.

Logo, o reajuste deve acabar com essa fila de espera e ainda conseguir atingir uma parcela dos beneficiários do auxílio emergencial que se enquadram nas exigências do Bolsa Família, mas que não recebem nenhum tipo de assistência do governo.

Ricardo

Redação Jornal Contábil

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