Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado
O Novo Bolsa Família passou por mudanças e deverá ser apresentada no próximo mês. O governo federal está pretendendo ampliar o tíquete médio do Bolsa Família, que deverá ser de R$ 200.
“Cinco milhões de famílias ganham em torno de R$ 80 por mês. Esse valor vai aumentar. Estamos trabalhando para todos que estão no Bolsa – hoje o tíquete médio é R$ 190/mês – e queremos que supere a marca de R$ 200 por mês para todos, corrigindo as deformidades que tem o programa”, disse o ministro Onyx Lorenzopni à CNN Brasil.
Lorenzoni também falou que as propostas de alterações já foram concluídas por sua pasta e enviadas para a Casa Civil, onde o projeto passa por análise dos demais ministérios envolvidos no programa.
“Acredito que nos primeiros dias de fevereiro já tenhamos condição de fazer a apresentação tanto do novo Bolsa Família quanto do programa de microcrédito digital”, completou, ressaltando que as duas medidas devem acontecer após eleição do novo presidente da Câmara.
Até o momento, foi confirmado que o Auxílio Emergencial não teria uma nova prorrogação, grande parte da população bem como da ala política começou a se questionar e pressionar o governo com os possíveis prejuízos a população mais vulnerável, bem como para a economia.
Sem ter um programa social para apresentar, o governo federal decidiu dar uma nova atenção ao Bolsa Família.
As novas mudanças no Bolsa Família só entrará em vigor se o presidente Jair Bolsonaro concordar com as medidas que foram tomadas pelo Ministério da Cidadania.
“O presidente deve autorizar que a gente apresente um novo Bolsa. Vai ser o Bolsa Família mesmo, não tem porque mudar, é o programa que as pessoas estão acostumadas”. Como ele disse na entrevista para a CNN Brasil, o programa com suas mudanças devem ser apresentadas em fevereiro.
Segundo informações do ministro, a probabilidade é de que o Bolsa Família pague um tíquete de R$ 200, além disso a ideia é emancipar as famílias “Vamos dar garantia para as famílias. Se a pessoa se empregou e perdeu o emprego por algum motivo, pode voltar para o programa, sem entrar na fila”, explicou.
Lorenzoni afirmou que os recursos virão do orçamento federal previstos para 2021.
“Fizemos caber o novo Bolsa dentro dos R$ 35 bilhões que o orçamento nos reserva para 2021. Nós fizemos tudo que podíamos em 2020, não pedimos um centavo a mais em nenhum programa do Ministério da Cidadania. É um aprofundamento fiscal que não tem espaço para inventar, tem espaço para ser criativo e fazer um programa diferente, mais direcionado”, disse o ministro para o programa Direto ao Ponto da Rádio Jovem Pan.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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