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Um novo golpe do PIX pode enganar várias pessoas desavisadas. Os golpistas ligam para o cidadão e dizem que a conta dele foi invadida. Eles têm acesso às informações das pessoas como por exemplo, extrato. Para convencer o cliente, eles simulam estar na central de atendimento dos bancos. Usam até mesmo uma música semelhante a do Itaú. Isso leva a pessoa a crer que a ligação é verdadeira. Esse assunto acabou viralizando nas redes sociais nos últimos dias.
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Segundo o portal UOL, os gerentes das instituições financeiras que foram procurados pelas vítimas dizem saber do golpe e que há muitas que caíram no golpe. Porém, os bancos ainda não tomaram nenhuma providência em relação ao novo golpe do PIX.
Bancos como o Itáu, afirmam que "segurança é prioridade máxima". Mas no que diz respeito ao novo golpe, não houve nenhuma manifestação por parte das agências bancárias.
De acordo com o Itaú, ainda não existe nenhuma certeza se os golpistas podem ter conseguido os dados dos clientes por meio de uma falha de segurança de tecnologia ou se funcionários do banco estão envolvidos na fraude.
Um suposto funcionário do banco liga para o cliente e informa que sua conta foi invadida por criminosos. O fraudador se passa por um funcionário do banco Itaú para convencer a pessoa que a conta foi bloqueada devido a uma tentativa de invasão por terceiros.
De acordo com a matéria do portal UOL, o falso funcionário do banco ainda diz que alguém fez transações para uma conta e pede a vítima que, caso ela não as reconheça, faça um pagamento pelo aplicativo com o mesmo valor para a mesma conta (a do golpista), de forma que o banco reconheça a duplicação e cancele a operação.
Você precisa ficar atento, esses golpistas são pessoas "articuladas" que farão de tudo para ganhar a sua confiança. Eles usam um tom de voz calma que passa uma certa segurança para quem está do outro lado da linha.
O golpe ganhou repercussão no Twitter nesta semana. O relato, feito pela jornalista Marcella Centofanti em uma sequência de posts (fio) na rede social, já conta com mais de 20 mil curtidas e 2 milhões de visualizações.
A jornalista diz no seu post que, de início, recebeu uma ligação de uma pessoa que se passava por funcionário do Banco Itaú. Primeiro, o falso atendente disse à mulher que a conta dela havia sido invadida e, por segurança, bloqueada.
“Articulado e com um tom de voz calmo, pediu pra confirmar as minhas últimas operações bancárias. Ele citou o que saiu e entrou na minha conta nos últimos dias. Tudo EXATO”, relatou Marcella.
A jornalista conta que o falso atendente pediu que ela entrasse no aplicativo do banco. Ela, então, acessou a plataforma e para sua surpresa, realmente a conta estava bloqueada. Nesse momento, o golpista pediu a Marcella que criasse uma nova senha. Ele chegou a orientá-la a não compartilhar os dados com ninguém e até recomendou que ela fizesse um boletim de ocorrência.
“Isso tudo enquanto, segundo ele, o banco estava fazendo uma varredura nas minhas transações em busca de possíveis ações fraudulentas”, explica Marcella. A jornalista relatou, que quando ficava na espera, ou seja, uma pausa na conversa, conseguia ouvir a mesma música que escuta quando faz uma ligação para o Itaú.
“Depois de me cozinhar por uns 20 minutos, ele [o falso atendente] perguntou se eu havia acessado a minha conta a partir de dois iPhones dois dias antes. Neguei. Segundo ele, esses telefones haviam acessado a minha conta, em Santo André. Na sequência, ele perguntou se eu reconhecia 3 depósitos em valores de 9 a 10 mil reais cada um. Citou os nomes e os bancos dos endereçados. Neguei veementemente, a essa altura completamente desesperada”.
O golpista, segundo a jornalista, pediu que ela entrasse no app, fizesse a mesma transferência que o “bandido do iPhone de Santo André” fez, com o mesmo valor, para mesma conta, porque assim o banco reconheceria a duplicidade e cancelaria a operação.
Foi nesse instante que a ficha da jornalista caiu: foi quando ela resolveu argumentar que aquela operação não fazia sentido. "Como ele já havia me passado o protocolo da ligação, eu disse que ligaria pro Itaú para checar a veracidade da chamada. Pela primeira vez, senti um tom de nervosismo na voz dele, até então monocórdica, como todas as chamadas de call-center”, conta.
Ao terminar a conversa com o golpista, Marcella ligou para a sua gerente bancária e, antes que terminasse a história, sua assistente afirmou: “O Itaú não pede pra fazer uma transferência pra cancelar outra. É golpe”.
Então ela disse à gerente da sua conta: “Como assim os bandidos têm acesso a dados tão sigilosos da minha conta bancária?”, questiona. ”Até agora não tenho ideia de como isso aconteceu. Nenhuma outra pessoa tem acesso ao meu app. A senha de lá era única. Não clico em links de banco. Reparem que o bandido não me pediu nenhum dado. Fingia estar preocupado com a minha segurança”.
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“O Itaú Unibanco tem a segurança e a proteção de dados como prioridades e investe continuamente em tecnologias para o fortalecimento de sistemas, aplicativos e sigilo de informações, além de seguir com rigor todas as diretrizes dos órgãos reguladores.
O banco reforça as orientações para que os clientes se atentem a possíveis tentativas de golpes envolvendo abordagens de falsas centrais de segurança ou falsos funcionários da instituição. Neste sentido, esclarece que ligações recebidas pelos clientes solicitando qualquer documento, senhas, dados cadastrais e financeiros, estornos ou a realização de transferências não são práticas da instituição, portanto, os clientes não devem, em hipótese alguma, digitar ou informar senhas no aparelho telefônico quando não efetuaram a ligação de forma ativa e espontânea. Seguindo rigorosamente essas práticas, os golpistas não terão qualquer forma de acessar ou movimentar indevidamente a conta corrente do cliente.
Conforme o banco comunica de forma recorrente e por diferentes canais, caso receba ligação com esse tipo de abordagem ou esteja em dúvida sobre a veracidade do contato, o cliente deve desligar imediatamente e, a partir de outro aparelho telefônico, entrar em contato com a central de atendimento ou com seu gerente bancário. Estas e outras orientações de segurança também estão disponíveis no site itau.com.br/seguranca”.
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