Empresas do grupo:

Início » Novo Ministro da Fazenda cita que há pequenas empresas no país que pagam pouco IR

Novo Ministro da Fazenda cita que há pequenas empresas no país que pagam pouco IR

por jornalcontabil
3 minutos ler
Imagem por @freepik / freepik

O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, observou na terça-feira (13), que há pequenas empresas no país que pagam pouco Imposto de Renda. Ele citou o caso das empresas pessoais que pagam tributação de 4% a 5% em vez da alíquota máxima de 27,5% do IR cobrado de pessoas físicas. Saiba mais.

“Como todos vocês sabem, há alguns mecanismos que até levam à diminuição no número de pessoas que pagam Imposto de Renda, na medida em que sua renda é estabelecida no âmbito de empresas. Empresas pessoais”, acrescentou o ministro Levy ao ser questionado se haveria a possibilidade, neste momento de ajuste das contas públicas, de aumentar a alíquota máxima do Imposto de Renda das pessoas físicas – atualmente em 27,5%.

Ele negou que esteja no radar da equipe econômica a possibilidade de aumentar a alíquota máxima de 27,5% do IR cobrado de pessoas físicas. “Nesse momento, a gente não está olhando [isso]”, declarou.

O novo ministro da Fazenda acrescentou, porém, que se o governo “fosse estar estar aí pensando nessa questão”, haveria mais sentido em olhar as pessoas que têm renda por meio de pequenas empresas pessoais – algo que, segundo ele, já foi tratado no passado.

“Há casos egrégios (de extrema importância) que permitem que as pessoas acabem com a tributação de 4% a 5% ao invés de 27,5%. Acho que, se houvesse um sentimento nessa direção, primeiro haveria de se tratar desses casos egrégios (importantes)”, declarou Levy a jornalistas.

Prestadoras de serviços


Em 2005, o governo, em proposta defendida pelo então secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, que retornou no início deste ano ao cargo na equipe do ministro Joaquim Levy, tentou aumentar o IR e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas prestadoras de serviços que optavam pelo lucro presumido. A proposta foi rechaçada pelo Congresso Nacional.

Naquele momento, por meio de Medida Provisória, que não passou pelo Legislativo, o governo tentou elevar a base de cálculo do IR de 32% para 40% sobre o faturamento destas empresas. Sobre esta base de cálculo, incidiriam as alíquotas de 15% para o IR e de 9% para a CSLL.  Ainda em 2005, o secretário Jorge Rachid argumentou que o objetivo da proposta seria o de aproximar a tributação das pessoas jurídicas das físicas.

Ao falar com a imprensa nesta terça-feira, durante café da manhã com jornalistas, Rachid não tratou deste assunto, mas aproveitou para traçar os objetivos gerais da Secretaria da Receita Federal em sua nova gestão. Segundo ele, o Fisco buscará efetuar o controle aduaneiro (fronteiras), contribuir para o equilíbrio fiscal (das contas públicas) aumentando a arrecadação, além de simplificar procedimentos e reduzir custos no cumprimento das obrigações tributárias.

Segundo ele, a Receita Federal também atuará para melhorar o fluxo do comércio exterior, para reduzir a concorrência desleal e controlar a sonegação, o contrabando e o descaminho. “Não dar trégua para quem não cumpre as leis tributárias e aduaneiras”, declarou Rachid. (Com Informações do G1)

Você também pode gostar

Leave a Comment

This website uses cookies to improve your experience. We'll assume you're ok with this, but you can opt-out if you wish. Accept Read More