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19 de novembro marca a comemoração do Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino. A data foi criada em 2014 pela Organização das Nações Unidas – ONU em parceria com diversas instituições globais de incentivo às mulheres que criam e comandam seus próprios negócios e parte de uma campanha contra a desigualdade de gênero no mercado de trabalho.
Apesar do avanço da presença da mulher em todos os campos da economia, não tem sido fácil conquistar esses espaços. Incontáveis são as contendas vividas e encaradas com garra pelas mulheres para conquistar voz e manter sua presença nos espaços, e no segmento imobiliário não é diferente.
Segundo o estudo “O Lado Feminino do Mercado Imobiliário”, realizado pelo movimento Mulheres do Imobiliário, em parceria com a Datastore, a especialista em marketing imobiliário Raquel Trevisan e a PhD em assédio no ambiente de trabalho, Alice Oleto, que ouviu mais de 800 profissionais de todas as regiões do país, 93% das entrevistadas reconhecem que vêm conquistando espaços significativos nos últimos anos. Do total de entrevistadas, apenas 28% citaram que os cargos de liderança são ocupados por mulheres.
O estudo ainda apresenta outros dados, alarmantes, que mostram que a transformação nesse segmento é urgente e necessária. 61% das entrevistadas afirmaram que já sofreram assédio sexual, moral ou verbal no trabalho. Destas, 21% não fizeram qualquer denúncia por medo de perder o emprego e por não acreditarem no processo punitivo. 61% afirmam que ser mãe e profissional no setor de imóveis ainda é um tabu.
“A ideia de ter um patrimônio ainda está fortemente vinculada ao legado de uma figura masculina. Quando a mulher constrói seu patrimônio, vislumbra não só a independência financeira, como também a independência de vida” ressalta Elisa Tawil, idealizadora, co-fundadora e líder do movimento Mulheres do Imobiliário.
Em seu livro Proprietárias – A ascensão da liderança feminina no setor imobiliário, Elisa Tawil fala da conquista da independência da mulher através do setor imobiliário. “Quando a mulher constrói seu patrimônio, vislumbra não só a independência financeira, como também a independência de vida”, defende a autora.
O empreendedorismo feminino aplicado ao setor imobiliário está em alta. A ascensão da liderança feminina no setor imobiliário, tem um significado maior: o de novamente impor a presença feminina em um reconhecido território masculinizado pelas crenças culturais. E como em muitos outros territórios, a dura e necessária luta da mulher para construir seu próprio destino se faz necessária.
Apesar de o número de corretoras ter crescido 144% entre 2003 e 2013, elas são apenas 30% dos profissionais que atuam legalmente na atividade, de acordo com o COFECI (Conselho Federal de Corretores de Imóveis). Em São Paulo, as mulheres representam 34% do total de corretores, segundo dados de 2020 do CRECI-SP (Conselho Regional de Fiscalização do Profissional Corretor de Imóveis).
Elisa Tawil é a idealizadora, co-fundadora e líder do movimento Mulheres do Imobiliário.
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