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Contas a pagar, tributos, gestão financeira, atendimento ao cliente, fornecedores… a lista dos deveres (e desafios) de uma empresa é grande.
Mas desde o ano passado os empresários tiveram que encarar uma adversidade ainda maior em seus negócios, independentemente do porte ou do tamanho: a pandemia de covid-19.
O avanço da doença em todo o mundo e as necessárias medidas de isolamento social como prevenção impactaram o dia a dia das organizações.
As dúvidas ainda são grandes, mas isso não pode impedir o desenvolvimento das organizações.
É possível driblar essa apreensão e lidar com estratégias eficientes mesmo com o coronavírus ainda assustando.
O cenário realmente é desafiador para as empresas brasileiras que estão vivendo uma segunda onda de contaminação e já se fala em uma possível terceira onda.
Dados da Pesquisa Pulso Empresa, conduzida pelo IBGE, mostram que, no início de junho de 2020, sete em cada dez empresas brasileiras afirmaram que a pandemia impactava negativamente seus processos.
Em agosto, após a flexibilização de abertura do comércio em grande parte do país, esse índice caiu para 33,5% e já estava atrás do efeito inexistente, com 37,9%.
Entre as principais dificuldades, que as empresas seguem enfrentando, é possível listar as questões trabalhistas dos colaboradores, uma vez que a receita baixa dificulta no pagamento dos salários e encargos; a gestão financeira com entrada de diferentes canais; e a dificuldade de atuação sem ter dados confiáveis para tomada de decisão.
Felizmente, sempre há soluções disponíveis e é possível diminuir essas dúvidas, encarar os desafios impostos pela pandemia e ainda se destacar nos negócios.
Para isso, o melhor caminho é apostar na utilização de dados para embasar as tomadas de decisões.
Sim, as informações são imprescindíveis para elucidar a melhor estratégia no ambiente corporativo. Por muito tempo, gestores e empreendedores atuavam na base do feeling, isto é, por meio de sua experiência de vida e de trabalho.
Agora, a situação se inverteu. É necessário cruzar, combinar e interpretar um número grande de dados, públicos e particulares, para ter uma visão mais ampla da empresa, da região e do setor.
Quando se tem em mãos informações atualizadas e de qualidade, fica mais fácil identificar pontos de melhoria, correções de rota e até adaptações às mudanças impostas pela pandemia. O segredo, aqui, é saber com quais dados trabalhar.
Afinal, o próprio coronavírus mudou os indicadores, desde os macroeconômicos, como taxa de emprego e renda, até levantamentos mais específicos, como características regionais e impacto que um novo auxílio emergencial pode ter em diferentes setores.
O ideal, portanto, é ter um cenário macroeconômico, regional e setorial, analisando até mesmo questões inerentes à pandemia, como impactos de restrições de mobilidade e do próprio ritmo de vacinação ao longo dos próximos meses.
Evidentemente um trabalho desses jamais deve ser feito manualmente pelas organizações – muitas sequer têm as condições necessárias para isso.
O volume de informações é cada vez maior. Somente um algoritmo de machine learning é capaz de processar e cruzar essas informações, transformando-as em interpretações e projeções de negócio.
Além disso, é preciso ter a expertise necessária para saber quais dados são mais pertinentes ao negócio.
Dessa forma, encontrar um parceiro que oferece essa condição tecnológica e o know-how necessário é essencial para ter um suporte eficiente nas tomadas de decisões no dia a dia.
Dizem que o ideograma chinês de crise também representa oportunidade. Sabemos que isso é mais lenda do que fato, mas mesmo assim traz uma lição valiosa ao mundo dos negócios. Sim, o atual momento que vivemos é incerto e cheio de desafios.
É preciso ter planejamento, cuidado e atenção para conseguir passar pela tormenta. Contudo, esse cenário hostil também abre uma janela de oportunidades aos empresários, que podem potencializar o modelo de negócios, desenvolver novos produtos ou até se aproximar de seus clientes.
O que cada um faz agora é o que determina o sucesso, ou o fracasso, do empreendimento – e não há dúvidas de que uma jornada iluminada por análise de dados faz essa missão ser um pouco mais fácil.
Por: Bruno Rezende, CEO da 4Intelligence, startup de soluções que apoiam a tomada de decisão por meio da análise de dados.
Sobre a 4intelligence
A 4intelligence é uma startup que desenvolve soluções para suportar tomadas de decisões baseadas em análise de dados, através de algoritmos e inteligência artificial.
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