Saúde

O desafio das empresas é ajudar a melhorar a saúde física e mental dos trabalhadores

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que 53% dos brasileiros declararam que seu bem-estar mental piorou desde o início da quarentena. E o reflexo desse problema afetou diretamente as empresas: a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez devido a transtornos mentais bateu recorde no ano passado.

Segundo a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, foram registrados 576,6 mil afastamentos, uma alta de 26% em relação a 2019. 

“As empresas são um retrato da sociedade. Os efeitos da pandemia atingem em cheio o mundo corporativo e as companhias têm pela frente o desafio de cuidar da saúde mental dos seus colaboradores”, explica o psicólogo especializado em Crises e Emergências e especialista em RH Alexandre Garrett.

Garrett conta que os profissionais de RH de diversas empresas identificaram um aumento de problemas de saúde dos seus colaboradores em home office e estão implantando programas de qualidade de vida para ajudar a vencer os desafios da quarentena

“Médicos do trabalho estão fazendo alerta aos seus RHs sobre problemas detectados que variam desde um aumento de peso a ansiedade e altos índices de sedentarismo. Eles ressaltam a necessidade de fazer um mutirão para acalmar os ânimos e desânimos das suas equipes”, alerta o especialista.

O psicólogo conta que a ansiedade e a depressão atingem muitos trabalhadores em home office, observa.

Para mudar esse quadro, os setores de RH estão investindo em programas virtuais de qualidade de vida. 

“Muitos contratam empresas que oferecem apoio psicológico a distância, orientação nutricional e professores de educação física para incentivar a prática de exercícios”, comenta.

Segundo Garrett, o papel do médico do trabalho também é essencial para orientar os colaboradores sobre bons hábitos alimentares e de saúde. 

¨As queixas mais comuns são de irritabilidade, má qualidade do sono e estresse, pois o desejo geral das pessoas é voltar a ter uma rotina normal como antes. Mas isso só será possível com a vacina, e o processo de vacinação ocorre em um ritmo muito lento.

Até que a população esteja vacinada, teremos que aprender a viver nessas condições e redobrar os cuidados com a nossa saúde física e mental”, afirma Garrett.

Fonte: BBS NEWS

Esther Vasconcelos

Estudante de nutrição e apaixonada por meios de comunicação, trabalhando atualmente como redatora no Jornal Contábil.

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