O BRASIL não fazia idéia do impacto que essa pandemia traria em 2020. O COVID-19 não só trouxe o caos na saúde, mas também nos presenteou com uma crise social e política. Inegavelmente, fomos pegos de surpresa, mesmo com todos os meios de comunicação avançados nos mostrando o que estava acontecendo com o velho mundo!
Subestimamos o que ocorreu com esses países que, mesmo com experiência de terem vivenciados guerras históricas, que tiveram que se reerguer, recuperar a economia e, que atualmente, sofrem com a retomada do país pós-epidemia. Segundo o Ministério da Saúde, a desaceleração da pandemia no Brasil terá início somente em junho e as previsões não são boas. David Uip, coordenador do centro da contingência da doença no Estado de São Paulo, declarou:“Nós vamos estar diante ou de uma montanha ou de um pico do Everest. Isso é algo que obviamente nós estamos vendo no decorrer do dia a dia”. Mas, o que mais nos preocupa é: E depois? Como encararemos a incógnita “2ª onda”? Como e quando a economia sairá da UTI? Quantos “leitos” teremos para tentar salvar cada segmento que movimenta a economia? E a empregabilidade? O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que no 1º trimestre de 2020, o país atingiu 12,2% de desempregados (em torno de 12,9 milhões de brasileiros).
A crise alcançou a todos, sem distinção de credo, raça ou condição financeira.
Estamos presenciando empresas demitindo em massa. Assistimos o sofrimento do pequeno empresário, que investiu em um negócio próprio e simplesmente a crise arrasou com seu sonho. Negociar e postergar, são palavras de ordem!
Mesmo para aqueles que tinham alguma folga de fluxo de caixa se veem pressionados, tendo que lançar mão das reservas para se salvar ou postergar o inevitável: A falência.
Nós, contadores, não estamos fora desse contexto! Também seremos atingidos por esse “tsunami”. Mas, sem dúvida alguma, nosso diferencial é que também somos os “especialistas da saúde para as empresas” nesta crise econômica.
Possuímos conhecimento e capacidade técnica para identificar quais os setores serão mais afetados, quais impactos negativos numa visão dos negócios, qual gestão mais adequada a adotar, como financiar conscientemente (e não um remédio protelatório da falência) e, por fim, a bússola para navegar no melhor
caminho para um planejamento tributário.
Sem contar que o mundo dos negócios mudou! O relacionamento humano não será mais o mesmo. A utilização da tecnologia agora é real e inevitável. Definitivamente e de forma traumática, a revolução industrial foi substituída pela revolução 4.0 e esta não será mais uma utopia!
Entretanto, precisamos ver um lado bom! Sim, esse lado existe. Acredite. Quando que a atividade do Contador não foi desafiadora? Quando que não foi exigido de nós uma boa gestão, transformar empresas competitivas? Responsabilidade em gerir um fluxo de caixa na concepção da palavra? Exercer função de mentor dos negócios? Que eu saiba, nunca! Sempre tivemos esse viés. Não seria agora, no momento em que as empresas mais precisarão de nós, que não vamos mostrar a nossa importância!
Temos, precisamos e não teremos opção de não encarar a 2ª onda ou “Tsunami” como uma grande oportunidade de mostrar à sociedade o nosso verdadeiro valor. Por analogia, o momento está propício para que nós contadores, sejamos os surfistas prestes a entrar na maior competição da nossa história. Devamos subir em nossa prancha parafinada, olhar a 2ª onda e nela, buscar a melhor posição (line up). É o momento de mostrar a nossa habilidade, buscar aquele túnel perfeito, sair dele com esguicho de água e com os punhos cerrados em direção ao céu e só aguardar a sociedade nos dar “nota 10”.
Como sempre afirmo aos meus alunos e amigos contadores. Façamos do limão, uma limonada, sejamos os médicos, enfermeiros e bombeiros dos negócios! Coloquemos a máscara da competência e vamos salvar as empresas e a economia do País.
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