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O que acontece se você não pagar o IPVA?

O IPVA é um dos compromissos financeiros que precisam ser resolvidos logo no inicio do ano. Muitas pessoas deixam de pagar o imposto por vários motivos, no entanto, elas esquecem que a inadimplência pode trazer uma série de riscos e transtornos.

O motorista quando não paga o Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) pode correr o risco de ter o carro apreendido, além de ter que encarar multas e as burocracias do Detran..

Também não poderá fazer o licenciamento do seu veículo, processo que é responsável por validar a documentação do veículo, podendo o automóvel ser apreendido.

Para aqueles que atrasam o pagamento do IPVA, serão surpreendidos com um comunicado pelo correio que determinará um prazo para que o débito seja quitado. Não pagando, seu nome vai parar na lista de maus pagadores dos órgãos de proteção de crédito (Serasa, SPC ou SCPC).

o que acontece quando o carro é apreendido?

O carro apreendido pela polícia vai criar alguns problemas para o proprietário. Uma delas, é que você só terá o veículo de volta quando pagar o IPVA, os juros e a multa referente aos dias que o seu carro ficou parado no estacionamento do Detran.

Meu amigo, você passará por uma verdadeira novela até conseguir retirar o seu carro do pátio, isso porque o processo é moroso. Sendo obrigado a pagar um boleto que poderá ser efetuado em uma agência bancária. Quando o carro não é resgatado, corre o risco de ser leiloado.

Quando você não paga o imposto, fica sujeito a multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora com base na taxa Selic. Passados 60 dias, o percentual da multa fixa-se em 18% do valor do imposto.

Como pagar o IPVA?

Geralmente os condutores recebem em casa uma correspondência trazendo os valores e a data para o pagamento. Em São Paulo, as pessoas podem fazer uma consulta do valor e data de pagamento também por telefone, através do número 156 opção 3.

O valor do IPVA é corrigido anualmente, pois as regras e a base de cálculo variam de ano a ano. Geralmente é levado em consideração:

Ano de fabricação do veículo;

Porte do veículo;

Localização;

Tipo de veículo.

Atualmente a base de cobrança segue a Tabela Fipe do carro e, quanto mais antigo é o veículo, menor o imposto cobrado dele.

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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