Em cenários econômicos cada vez mais competitivos e globalizados, qual a forma mais vantajosa de aproveitar os melhores mercados e gerar o máximo de liquidez para as empresas? Uma estratégia de emissão e negociação de ações que tem ganhando cada vez mais adeptos no mercado é a de cross-listing.
Basicamente, essa estratégia permite que as ações de uma mesma companhia sejam negociadas concomitantemente na Bovespa, NASDAQ, Bolsa de Nova Iorque, etc.
Saiba mais informações sobre como avaliar e contabilizar as ações de cross-listed companies para seus clientes:
O cross-listing significa a inserção de ações de uma mesma empresa em várias plataformas de negociação, em qualquer lugar do mundo. É comum que a listagem primária dessa empresa esteja em seu país de origem, sendo que listagens secundárias são feitas em mercados estratégicos, nos quais entende-se que a ampliação e segmentação de acionistas pode ser vantajosa para as negociações. Várias empresas com renome mundial são cross-listed companies. É o caso, por exemplo, da Ericsson, Nokia, Sony e BlackBerry.
Para empresas que adotam o cross-listing, há várias vantagens envolvidas. A primeira delas é garantir maior liquidez em suas finanças, já que uma oferta de mercado mais ampla significa, também, mais investimentos. Além disso, é possível segmentar melhor o público-alvo para a emissão de ações, já que investidores internacionais têm mais acesso às quotas da empresa.
Se as cross-listed companies se mantivessem apenas em seus mercados de origem, o investidor estrangeiro teria que superar as diversas barreiras (legais e financeiras) para realizar um investimento no país-sede. O Brasil, por exemplo, tem várias regras (e ônus) que controlam o fluxo de capital estrangeiro no país.
O fato de uma empresa estar listada em diversos mercados também pode garantir maior segurança aos investidores, já que elas devem responder a padrões mais rígidos de emissão de ações, de transparência e de demonstração contábil em cada um desses mercados. Isso dá um sinal positivo a investidores de que a empresa tem passado por critérios mais minuciosos de controle e qualidade de suas ações.
Pela abrangência de sua atuação, as cross-listed companies também ganham mais atenção e vigilância da mídia e de agências de rating, o que também contribui para uma maior confiabilidade (e consequente valorização) de suas ações.
Quando pensamos em empresas listadas em vários mercados, é natural concluir que seus custos de operação sejam mais altos, já que tanta abrangência requer presença em diversos países, contratação de analistas contábeis em cada mercado, taxas, entre outras.
Há também o custo referente à pressão por maior transparência e regulação, já que as cross-listed companies atendem a critérios mais exigentes de demonstração contábil (accountability e governança corporativa).
Nesse contexto de custos crescentes e maior transparência, é ainda mais importante que existam processos automatizados, rápidos e confiáveis de produção de informação contábil para essas empresas.
No entanto, o custo maior é mesmo o de oportunidade: os benefícios de uma presença global (em vários mercados) superam os custos operacionais? Essa é uma pergunta que todo executivo de grandes companhias formulará aos escritórios e profissionais de contabilidade quando analisarem a possibilidade do cross-listing.
Matéria: Blog Sage
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