Na manhã de terça-feira (9/4), o Ministério Público de São Paulo (MPSP) deflagrou uma operação contra empresas de ônibus da capital paulista que supostamente são ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação resultou em seis prisões e cumprimento de 52 mandados de busca e apreensão.
Investigações:
- As investigações, iniciadas em 2022, apontam para o envolvimento de ao menos quatro empresas de ônibus que operam nas zonas leste e sul da capital com o PCC.
- Segundo o MPSP, o esquema criminoso consistia na lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e outros crimes através das empresas de ônibus.
- O patrimônio total declarado dos contribuintes investigados ultrapassa R$ 148 milhões, e a movimentação financeira em suas contas correntes entre 2020 e 2022 foi de mais de R$ 732 milhões.
- A Receita Federal estima que a operação resultará em autos de infração da ordem de R$ 200 milhões.
Prisões e apreensões:
- Seis pessoas foram presas preventivamente durante a operação.
- Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em empresas de ônibus, escritórios de contabilidade e residências dos investigados.
- Foram apreendidos documentos, computadores, celulares e outros materiais que podem servir como provas do esquema criminoso.
Desdobramentos:
- As investigações continuam em andamento para identificar outros envolvidos no esquema.
- O MPSP não descarta a realização de novas operações contra empresas de ônibus que supostamente são ligadas ao PCC.
Principais Empresas de Onibus
as empresas de ônibus supostamente ligadas ao PCC e que foram alvos da operação do MPSP são:
Zona Sul:
- Transwolff (TW)
Zona Leste:
- Upbus
O impacto da operação do MPSP no transporte público de São Paulo hoje (10/04) ainda é incerto. As empresas Upbus e TW, que operam nas zonas leste e sul da capital, foram alvos da operação e tiveram seus principais dirigentes presos.
Possíveis cenários:
- Redução da frota: Com a prisão dos responsáveis pelas empresas, é possível que haja uma redução da frota de ônibus em circulação, especialmente nas linhas operadas pelas empresas Upbus e TW.
- Atrasos e lotação: A redução da frota pode levar a atrasos e maior lotação nos ônibus, principalmente nos horários de pico.
- Cancelamento de linhas: Em casos mais extremos, algumas linhas podem ser canceladas temporariamente, afetando o deslocamento de milhares de passageiros.
- Reativação de linhas: A SPTrans, responsável pelo transporte público na capital, pode reativar linhas que estavam desativadas para suprir a demanda.
- Contratação de novas empresas: A SPTrans também pode abrir licitações para contratar novas empresas para operar as linhas afetadas.
Ações da SPTrans:
- A SPTrans está monitorando a situação e buscando alternativas para minimizar o impacto no transporte público.
- A empresa informa que está em contato com as empresas Upbus e TW para garantir a operação dos serviços.
- A SPTrans também pede aos passageiros que utilizem o transporte público com cautela e que busquem alternativas, como metrô e trens, se possível.
Recomendações aos passageiros:
- Consulte os aplicativos de transporte público: Apps como Moovit e Google Maps informam em tempo real a situação das linhas de ônibus, incluindo atrasos e cancelamentos.
- Saia com antecedência: É recomendável sair de casa com antecedência para evitar imprevistos e atrasos.
- Busque alternativas: Se possível, utilize outros meios de transporte, como metrô, trens ou táxis.
- Tenha paciência: O transporte público pode sofrer alterações durante a operação. Tenha paciência e colabore com as autoridades.
A situação ainda está em desenvolvimento e novas informações podem surgir a qualquer momento.