A Polícia Civil deflagrou a 4ª fase da Operação Walking Dead nesta terça-feira, 5, em Araguaína, Norte do Estado, com o cumprimento de três mandados de busca e apreensão em residências e escritórios de dois contadores e um corretor. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) não informou se os alvos são os já investigados nas fases anteriores ou suas identidades.
A ação apura sonegações fiscais, falsidades documentais, organização criminosa e branqueamento de capitais supostamente praticados por uma empresa atacadista de grãos e de responsabilidade da Divisão Especializada em Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DRCOT), e teve apoio da Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Deic).
Conforme a investigação policial, os suspeitos teriam atuado para que uma empresa “fantasma” obtivesse dividendos em prejuízo à Fazenda Pública Estadual, que geraram um prejuízo erradio de R$ 2.642.104,12. Essa empresa não existia e estava no nome de um “laranja”, que não tinha sequer administrado o estabelecimento.
Os envolvidos com o grupo criminoso teriam articulado o esquema durante quatro meses e, nesse período, mais de R$ 7,2 milhões em notas fiscais haviam sido emitidas, entretanto sem que nenhum valor de tributo fosse destinado aos cofres da Receita Estadual.
Operação
A Operação Walking Dead começou em 2019 após contadores serem presos suspeitos de usar nome falso de uma pessoa morta para criar empresas de fachada. Na época, a Polícia Civil informou que as investigações tinham começado ainda em 2016 quando auditores da Receita Estadual realizaram uma fiscalização nas empresas Líder Atacadista, Eirelli-Epp (Armazém Líder) e SP da Silva (Comercial SP), ambas estavam cadastradas no mesmo endereço de Palmeirante e teriam por objetivo o comércio de bebidas e cereais.
Com as apurações, ficou identificado que empresas nunca teriam funcionado de fato no local e os auditores, na época, lavraram autos de infração de quase R$ 7, 5 milhões. Após isso, a Polícia Civil assumiu o caso e as investigações policiais levaram aos dois contadores que participaram do esquema de sonegação fiscal.
Posteriormente, em nova fase, a Poliícia Civil cumpriu 14 mandados judiciais contra auditor fiscal, contadores e empresários no Tocantins. Na mesma data, os civis do Tocantins também apoiam uma operação deflagrada pela PC do Maranhão a partir de provas obtidas pelas duas fases da Walking Dead e Falsario. Ao todo, eram 65 mandados cumpridos em outros estados, sendo eles Maranhão, Piauí, Ceará e Pará.
Inquérito
Ainda em 2019, uma das empresas investigadas pela Operação Walking Dead tinha acordado legalmente o pagamento de R$ 4,2 milhões em dívidas tributárias para a Fazenda Pública Estadual. Na época, o inquérito policial tinha ficado suspenso até o término do pagamento. Os representantes legais de uma loja de departamentos da região Norte do Estado parcelaram os valores antes sonegados em 60 meses.
Com www.jornaldotocantins.com.br
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