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Orçamento de 2021 deve ser votado na próxima semana

O Orçamento que viabiliza a antecipação do 13° salário do INSS deve ser votada na semana que vem. O governo ficou impedido de antecipar o pagamento extra aos aposentados, pois, estava com os gastos limitados e, precisa que o Orçamento 2021 seja aprovado para poder liberar o pagamento.

O Congresso Nacional deverá votar na próxima semana a aprovação do Orçamento de 2021, que vai possibilitar que o governo antecipe o 13° salário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

O texto deve ser votado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) na terça-feira (23) e no Plenário do Congresso Nacional, na quarta-feira (24). A proposta orçamentária deveria ter sido aprovada em dezembro de 2020.

O atraso de três meses na votação do Orçamento 2021, dificultou o governo federal em antecipar o 13° salário do INSS, que deveria ter sua primeira parcela paga em fevereiro e a segunda em março.

Porém, o governo ficou com os gastos limitados e teve que adiar a antecipação do 13° salário de aposentados e pensionistas.

Para tentar assegurar a votação do texto, a presidente da CMO, deputada Flávia Arruda (PL-DF), convocou uma reunião de líderes e nove reuniões deliberativas para a próxima semana. Os representantes dos partidos na comissão se encontram na terça-feira, às 14h. No mesmo dia, o colegiado tem três reuniões semipresenciais previstas. São mais quatro na quarta-feira e outras duas na quinta-feira (25).

Orçamento 2021 aprovado

O Orçamento 2021 sendo aprovado vai permitir que o governo programe para o final do mês de abril e inicio de maio, o pagamento da primeira parcela do 13° salário do INSS. Já a segunda parcela poderá ser paga no final de maio e inicio de junho como aconteceu em 2020.

Produto Interno (PIB)

A proposta orçamentária para 2021 sugere uma melhora no Produto Interno Bruto (PIB), com um crescimento de 3,2%. Em função da pandemia, a economia encolheu 4,1% em 2020, o pior resultado em 25 anos. A meta fiscal é um deficit de R$ 247,1 bilhões para o governo central, ante o deficit recorde de R$ 743,1 bilhões em 2020. Para o relator-geral, o Congresso Nacional tem “uma peleja” para resolver na próxima semana: encontrar “um recurso a mais” para o Orçamento.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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