Na esteira do lançamento do Pix e da política de incentivo à competitividade no setor financeiro, promovida pelo Banco Central, foi lançado em 2021 o Open Banking, termo em inglês que faz referência ao “Sistema Financeiro Aberto”. Desde então, o sistema está cada vez mais presente na vida dos brasileiros, tanto que, de acordo com estudo da Global Open Finance Index, desenvolvido pela Open Banking Excellence (OBE) em parceria com a Universidade de Oxford, o Brasil deve ultrapassar o Reino Unido ainda este ano ou, no máximo, em 2024, e assumir a liderança global de adeptos ao serviço.
Em termos práticos, ele consiste na padronização e no compartilhamento de dados de clientes entre os bancos para que os serviços bancários atendam às necessidades do público de forma personalizada. Ou seja, ao compartilhar essas informações, a instituição terá a possibilidade de avaliar seu perfil e identificar qual o produto mais indicado para o seu momento, como empréstimos, investimentos e consultorias em geral. Nada de compartilhar extratos em PDF, Excel, prints ou fotos mal formatadas. Você poderá compartilhar os dados que serão tratados e analisados de maneira profissional e com tecnologia de ponta.
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E essa possibilidade de compartilhamento que o torna interessante e benéfico para a maioria das pessoas que realizam movimentações bancárias, pois, com isso, provedores de serviços financeiros também poderão ajudar, baseado no perfil detectado, a tomar decisões precisas, bem como, oferecer ferramentas de organização orçamentária como acompanhamento de gastos, visualização objetiva de orçamento pessoal, áreas de economia e possibilidades de investimento, além de estabelecer um planejamento mais realista e um maior controle a fim de tomar decisões mais conscientes.
Claro, que por ser relativamente novo, existem muitas dúvidas, e até mesmo receio em relação ao sistema, principalmente para pessoas que estejam em uma situação financeira mais delicada, com dívidas, e afins. Porém, é importante lembrar, que nestes casos, as pessoas podem não tomar as melhores decisões, muitas vezes se precipitando. Por isso, é importante que utilizem o open banking, pois dará a possibilidade de receberem acompanhamento de profissionais certificados para apoiar nas decisões. E esses profissionais contarão com informações completas providas pelo Open Banking.
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Além disso, o fato de ser patrocinado e fiscalizado pelo Banco Central, garante uma maior confiança dos prestadores de serviços. Por fim, ao autorizar a consulta dos dados bancários, o usuário realiza o login apenas com sua senha de acesso e nunca com a sua senha de transações, o que assegura que nenhuma operação poderá ser realizada sem o seu consentimento.
Serviços como esse são fundamentais para que em uma sociedade como a nossa, que possui cerca de 80% das famílias endividadas, amadureça um novo comportamento financeiro mais consciente.
Por: Lucas Radd é sócio-fundador e CEO da Rufy, plataforma de saúde financeira, destinada para pessoas e empresas, interessadas em oferecer o sistema como benefício aos colaboradores.
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