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Veja: Quais foram os reflexos da pandemia nas Startups brasileiras?

por Esther Vasconcelos
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A crise ocasionada por conta do novo coronavírus tem afetado todas as esferas econômicas globais.

Quando pensamos nas startups brasileiras, para entender melhor os reflexos da Covid-19, a empresa On The Go, plataforma de pesquisa via chatbots que visa humanizar o processo de coleta de dados, em parceria com a Bossa Nova, uma das maiores Ventures Capital do país, comandada por João Kepler Braga, realizaram a pesquisa “Impacto da pandemia no dia a dia das startups”.

Entre Founders e líderes de startups, a amostra, coletada pela plataforma de chatbot da On The Go, contou com 60 founders e líderes de 15 diferentes segmentos de atuação.

Os entrevistados analisaram questões que envolvem desde a influência do coronavírus nas demissões e reestruturações de equipes, os principais desafios dos líderes e a readaptação de novos modelos de negócio para o futuro.

A pesquisa, que foi estruturada entre perguntas fechadas e abertas, revelou que a maioria das equipes foram preservadas, o que representou 67%.

Já 26% tiveram de fazer algumas demissões; e 7% realizaram muitos cortes neste período. Entre os que precisaram desligar profissionais, a maior causa foi a redução de custos, liderando com 77%.

Em seguida vieram: reestruturação de equipe, 44%; a função se tornou obsoleta, com 22%; mudança nas metas da empresa, 12% e 11% responderam que a área foi reduzida ou extinguida.

Dentre os entrevistados, foi constatado ainda que o cenário de pandemia fez a maioria dos empreendedores repensarem suas metas, totalizando 67%.

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18% afirmaram que ainda continuam com as mesmas metas e 15% estão avaliando o que fazer, visto a incerteza do mercado.

No entanto, mesmo com a crise, a confiança no sucesso ainda é alta. 30% acreditam extremamente que alcançarão seus objetivos em 2020; 48%, razoavelmente; 19%, pouco; e apenas 4% não acreditam.

Quando questionados sobre o modelo de home office, 48% dos entrevistados afirmaram que alguns colaboradores já trabalhavam nesse formato antes da pandemia.

22% afirmaram que toda a equipe já atuava com teletrabalho; 19% não tinham colaboradores em trabalho remoto; e 11% mantinha a maioria da equipe em casa.

Além disso, a grande maioria dos founders acredita que esse modelo tende se tornar mais popular no pós-pandemia, sendo que 81% afirmam que vão utilizar esse modelo mais constantemente; 14% disseram que será da mesma maneira que antes da quarentena; e apenas 5% avaliaram que menos pessoas vão optar por trabalhar em casa.

Outro ponto importante levantado revela como os líderes estão lidando com a pandemia e o que fazem para reestruturar seus negócios.

Conquistar novos clientes é o principal desafio para 89% dos entrevistados. Em seguida vem: 63% visam organizar os processos; 52% buscam motivar a equipe; expandir a empresa representou 48%; sobreviver à crise, com 28%; e, por fim, 22% buscam captar investimentos.

De acordo com João Calixto, Founder e CEO da On The Go, a pesquisa revela apenas um percentual do que os empreendedores estão enfrentando em um momento tão delicado. Entretanto, os dados apontam desafios relevantes, que devem ser observados em todo o contexto empresarial.

“Esse tipo de pesquisa apresenta não apenas o que as startups estão enfrentando, mas também os desafios que devemos esperar para o futuro.

Estamos contentes em utilizar todo nosso know-how para apresentar informações tão importantes ao mercado, abordando diferentes pessoas, de maneira natural e automatizada”, finaliza.

Por On the Go é uma plataforma para pesquisas de mercado, que usa tecnologia de chatbots e Inteligência Artificial para transformar o formulário de pesquisa tradicional em uma conversa via chat. 

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