Os pagamentos do abono salarial PIS/Pasep referente ao ano de 2020 que começaria a ser pago no mês de julho de 2021, será adiado para o ano que vem. Foi uma decisão unânime durante a reunião do Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador) em comum acordo entre os trabalhadores, empresas e o governo.
Mesmo sendo adiado, o governo não divulgou as datas para pagamento do PIS calendário 2021 que foi adiado para 2022. A intenção é que todos os trabalhadores possam receber no primeiro semestre do próximo ano. Há uma expectativa, que seja a partir de fevereiro.
Contemplados com o PIS/Pasep
Os trabalhadores que atuaram em atividades com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2020, receberão o abono salarial PIS/Pasep em 2022. Ou seja, será uma espera de seis meses para ter nas mãos o dinheiro, já que ele não será liberado em julho, e sim, talvez, em fevereiro de 2022.
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Veja os requisitos necessários para ter direito ao abono salarial
- Ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2020;
- Ter recebido, no máximo, dois salários mínimos por mês, em média;
- Estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos;
- É preciso que a empresa onde trabalhava tenha informado os dados corretamente ao governo.
Quanto vou receber?
Será é necessário se atentar a diferenciação entre os anos bases, para receber o PIS/Pasep, pois, para cada ano o abono é calculado da seguinte forma: precisa ser contabilizado o tempo de trabalho ao longo do ano e dividido pelo piso salarial do ano base.
Se formos levar em conta o salário mínimo atual de R$ 1.100 cada mês contará da seguinte forma:
Proporção | Valor |
1 mês trabalhado | R$ 92,00 |
2 meses trabalhados | R$ 184,00 |
3 meses trabalhados | R$ 275,00 |
4 meses trabalhados | R$ 367,00 |
5 meses trabalhados | R$ 459,00 |
6 meses trabalhados | R$ 550,00 |
7 meses trabalhados | R$ 642,00 |
8 meses trabalhados | R$ 734,00 |
9 meses trabalhados | R$ 825,00 |
10 meses trabalhados | R$ 917,00 |
11 meses trabalhados | R$ 1.009,00 |
12 meses trabalhados | R$ 1.100,00 |
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil