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Em toda crise existe uma oportunidade? A frase que parece clichê se tornou uma realidade em meio a pandemia do novo coronavírus.
Muitas pessoas que perderam seu emprego e tiveram que se reinventar decidiram tirar o sonho de empreender do papel e colocá-lo em prática.
Para se ter uma ideia, o Brasil atingiu a marca de 10 milhões de Microempreendedor Individual (MEI) durante a pandemia, esse registro possibilita a formalização de empreendedores, donos de empresas que faturam até R$ 81 mil por ano e têm no máximo um colaborador.
De acordo com Ariane Marta, contadora e diretora da Brascont Contabilidade, é possível abrir um negócio nesse momento, mas é necessário ficar atento a uma série de questões.
“A principal questão que se deve levar em conta é se existe a possibilidade de um retorno sobre o investimento neste negócio. Além disso, é preciso se perguntar quanto tempo vai demorar para ter uma demanda, se vão ter um público, pessoas interessadas em comprar e gastar dinheiro agora, por isso os passos mais importantes são pesquisa de mercado , planejamento e um plano de negócios bem detalhado”, aconselha.
A especialista também revela que segmentos ligados às áreas digital, saúde e alimentação foram os menos impactados durante a pandemia e podem ser uma opção para quem deseja empreender.
“Empresas do ramo de transporte e lojas virtuais podem ser abertas em casa com um custo baixo, esses negócios podem fazer uso do dropshipping, que a partir de uma gestão dos produtos o revendedor não mantém os produtos em estoque. Além disso, outro investimento que deve ser feito é na sua marca na internet, além do tráfego, que também é acessível”, revela Ariane Marta.
Outra vantagem desse cenário é em relação aos juros que estão mais baixo.
“Com a Selic em baixa, o crédito se torna mais acessível e existe uma maior possibilidade de um aumento nos rendimentos. É um panorama muito bom se comparado com alguns anos atrás. Por isso, quem deseja empreender e tem um bom planejamento pode ver vantagens nesse momento. Agora para quem não tem uma boa análise vale a pena esperar estabilizar um pouco mais”, alerta a contadora.
Mesmo que empreender possa ser uma boa forma de garantir a sua renda, é preciso ter cautela e comprometimento ao empreender para não ir à falência.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo SEBRAE, 7% das empresas que fecham as portas antes mesmo de completarem um ano sofrem com problemas de falta de lucro, 20% por causa de capital e 50% não sabe separar lucro do prejuízo.
“Empreender pode ser uma boa solução, mas para isso é preciso estudar cada passo, sentar e fazer todos os tipos de planejamentos, imaginando todos os cenários possíveis, levando em conta que mesmo com início da retomada imaginando possa vir um segundo ciclo, uma segunda crise e estar preparado para tudo. Com tudo alinhado e uma organização de caixa e gestão a pandemia pode ser o momento ideal para abrir seu negócio“, finaliza a especialista.
A Brascont é uma empresa de Contabilidade focada em atender pequenas e médias empresas.
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