Criptomoedas

Para que servem as moedas digitais?

Até mesmo as pessoas mais desinformadas já ouviram falar sobre moedas digitais nos últimos meses.

Desde o boom do Bitcoin, em 2016, essa tecnologia passou a fazer parte da estratégia e do planejamento das grandes empresas globais.

Isto é, deixou de ser tendência e passou a ser uma realidade cada vez mais palpável no dia a dia corporativo.

O crescimento nos últimos cinco anos pode ser compreendido como parte de um fenômeno maior: a digitalização dos pagamentos.

Contudo, explica apenas um lado da história.

As moedas digitais tornaram-se populares porque acrescentaram outras funcionalidades além do simples pagamento de determinado produto ou serviço.

Confira:  

1 – Proteção de dados

A base das principais moedas digitais em todo o mundo é uma tecnologia conhecida como blockchain.

Por meio dela, uma informação digital é dividida em diversos blocos criptografados e protegidos com um código matemático.

A informação inteira só ficará disponível quando todos os blocos se alinharem numa espécie de corrente (o que explica o nome).

Assim, mesmo que um hacker consiga acessar o conteúdo de determinado bloco, ele não conseguirá ver todos os dados. 

Por isso, esses ativos são recomendados para proteger documentos sigilosos que estão armazenados e trafegam pela web.  

2 – Transferência de informações

Essa segurança a mais leva à segunda questão: as moedas digitais evidentemente podem carregar ativos financeiros enquanto viajam pelo ciberespaço até chegar ao usuário ou destino final.

Contudo, esses “blocos” podem levar quaisquer informações digitalizadas consigo – e com a mesma proteção de criptografia e códigos matemáticos.

Afinal, cada bloco é preparado para carregar um dado, não importa seu valor. 

Dessa forma, torna-se um meio mais fácil, seguro e eficiente de transportar dados de um usuário ou sistema a outro.  

3 – Estratégia de gamificação

De um modo geral, podemos compreender gamificação como estratégias que utilizam as técnicas dos jogos e brincadeiras para engajar, motivar e envolver um grupo de pessoas – podem ser os colaboradores ou até mesmo clientes e parceiros externos.

Com as moedas digitais, essa tática ganha um reforço e tanto, uma vez que pode “premiar” as pessoas mediante o cumprimento de determinadas tarefas e metas, promovendo ainda mais a produtividade entre os funcionários e aumentando as vendas com os consumidores.  

4 – Rede de benefícios

Já imaginou oferecer a possibilidade de seus clientes adquirirem mais produtos e/ou serviços da sua marca sem ter que desembolsar valores em reais para isso? Pois é, a adoção das moedas digitais permite essa oportunidade. 

Uma vez que esses ativos são descentralizados, ou seja, não são regidos por órgãos nacionais e internacionais, as empresas podem criar todo um ecossistema que premia os usuários com moedas digitais do tipo utilitytoken (token de utilidade) que podem ser trocadas digitalmente por novos itens.  

5 – Ferramenta de marketing

Por fim, a combinação das técnicas de engajamento, dados digitais seguros e oferta de produtos e serviços faz com que as moedas digitais atuem como uma poderosa plataforma de marketing nas organizações.

Por meio delas, as empresas conseguem se aproximar dos usuários, saber suas necessidades e desejos, estimular participação e interação com a marca em diferentes canais digitais e ainda proporcionar novas vendas com técnicas inovadoras e sem intermediário.

É só a empresa conversando diretamente com seus consumidores. Uma solução que, convenhamos, atende às principais tendências de digitalização das relações sociais que observamos atualmente.  

Poe: Cássio Rosas, head de Marketing e Estratégia da Wiboo, utilitytoken que promove um programa de fidelização entre varejistas e consumidores por meio de moedas digitais.

Sobre a Wiboo Company 

Criada inicialmente como um social commerce focado em programas de fidelidade, a startup Wiboo é uma plataforma de engajamento on-line que usa como base uma moeda digital (utilitytoken) para divulgação de campanhas das empresas – anunciantes. Ela utiliza a estratégia de member-get-member, transformando usuários comuns em microinfluenciadores nas redes sociais, WhatsApp e Telegram para aquisição de novos consumidores, com uma proposta de redução de CAC e CPC em relação às mídias digitais existentes. A proposta é atuar como uberização da mídia com a segurança do blockchain. A Wiboo, além das plataformas, é criadora do WiBX, primeiro utilitytoken do país negociado na exchange Mercado Bitcoin.

Gabriel Dau

Estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, atualmente trabalha como Redator do Jornal Contábil sendo responsável pela elaboração e desenvolvimento de conteúdos.

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