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Paralisação dos tanqueiros provocou corrida aos postos de gasolina

por Ana Luzia Rodrigues
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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Rodovia Washington Luís, na Baixada Fluminense, amanheceu nessa quinta-feira com vários caminhões parados ao longo de vários quilômetros. Trata-se de uma manifestação da categoria que trouxe mais preocupações de desabastecimento de combustível no país.

Os caminhoneiros protestam contra os altos preços dos combustíveis. No ano, a Petrobras já reajustou o preço do diesel em 51,4% no ano nas refinarias. No caso da gasolina, esse aumento chega a 61,9%. Nos postos, a alta chega a 40%, no caso da gasolina. Também pedem a redução de impostos federais e estaduais e alegam que os governos estaduais e federal jogam a responsabilidade um para o outro e o preço não é reduzido. 

Esse desabastecimento provocou uma corrida dos motoristas aos postos de gasolina tanto do Rio de Janeiro quanto de Minas Gerais. Eles temem a falta do combustível, uma vez que o produto não está chegando no seu ponto final. Em muitos destes postos, o estoque está baixo. Caso não recebam o produto nos próximos dias, na semana que vem pode faltar gasolina.

A paralisação ocorre após a Petrobras afirmar que não iria conseguir entregar todos os pedidos para novembro, gerando rumores de que poderia ocorrer um desabastecimento. Mas a Agência Nacional do Petróleo (ANP) nega que haja esse risco no momento.

A estatal também está estudando aumentar as importações para evitar desabastecimento.  De acordo com o Sindicato dos Postos de Serviço do Rio de Janeiro (Sindicomb), um movimento de tanqueiros impediu a entrada de caminhões nas bases de abastecimento das distribuidoras de Campos Elíseos, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, que fecharam as portas para evitar tumulto e depredação.

Os caminhoneiros de seis estados, em sua maioria do Sudeste, anunciaram ontem uma paralisação a partir da meia-noite desta quinta-feira e foi o que ocorreu. Em sua maioria são de empresas transportadoras de combustíveis e reivindicam a redução dos preços do diesel, gás de cozinha, gasolina e outros derivados do petróleo.

No Rio de Janeiro, o movimento conta com aproximadamente 1.500 veículos parados de 300 companhias.

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